Os lançamentos imobiliários na Grande Vitória
Você avalia se uma decisão foi boa ou ruim pelo seu resultado? Para Howard Marks, bilionário e investidor americano, decisões boas podem render resultados ruins e decisões ruins podem acabar em resultados inesperadamente positivos. Bebemos de uma fonte valiosíssima de conhecimento para trazer a você novas ideias sobre como escolher melhor, seja empreendendo, investindo ou simplesmente vivendo.
As cartas do investidor americano Howard Marks, da Oaktree, são fontes de sabedoria. Neste mês, paramos para refletir sobre mais um ensinamento.
Como você avalia a qualidade das suas decisões? Muitos de nós dizemos ter feito uma escolha ‘certa’ ou ‘errada’ com base nos resultados bons ou ruins. Howard Marks grifa que realizamos decisões com base no conhecimento que temos. Contudo, os resultados podem ser influenciados por informações relevantes que você não considerou ou mesmo a sorte/acaso.
“Devido a esses dois fatores, decisões bem pensadas podem falhar, enquanto decisões mal-feitas podem ter sucesso. Apesar de ser contra-intuitivo, o melhor tomador de decisões não é necessariamente aquele com mais acertos, mas aquele com o melhor processo de tomada de decisão. Os dois são muito diferentes, e especialmente quando analisados um pequeno número de casos, é difícil decidir quem é quem”, explica o investidor, que teve contato com essa ideia ainda nos anos 1960.
Sem dúvidas, um pensamento de valor, aplicável a empreendedores, investidores e qualquer processo de decisão que temos que tomar. Afinal, você continuará apostando seus resultados na sorte improvisada?
Como melhorar o seu processo de tomada de decisões e controlar os riscos incalculáveis do futuro? Marks enumera algumas “forças” que o guiam.
1. Formular perguntas;
2. Organizar dados e ponderar prós e contras;
3. Saber o que eu não sei; (destaque para isso!)
4. Aceitar que os resultados futuros são imprevisíveis;
5. Pensar no futuro com base em probabilidades;
6. Tomar decisões levando em conta os cinco pontos acima”.
No período de crescimento entre o fim de 2002 e o fim de 2007, a bolsa de valores brasileira apresentou um retorno de 467%, ou uma multiplicação de 5,7x do capital investido.
Entre 2016 e 2019, a bolsa acumulou apenas 166% de ganho. É possível que agora a bolsa cresça na mesma proporção?
É claro que performance histórica não é garantia de performance futura, mas essa informação nos mostra que é possível vermos ainda melhores desempenhos no mercado de ações, mesmo depois de bons anos.
E o motivo fundamental que faz isso acontecer é: a performance das ações acompanha o lucro das empresas. No cenário econômico atual, muitas empresas ainda não recuperaram o nível de resultado dos anos anteriores da crise de 2015.
Além disso, caso haja de fato uma expansão sólida da economia, os empresários tenderão a investir em capacidade produtiva e em tecnologia, podendo elevar os lucros a níveis antes nunca vistos – carregando as ações também a preços antes nunca navegados. Como aconteceu com algumas empresas mesmo no período da crise (ex: Lojas Renner – LREN3)
Do lado da economia, vamos os níveis de desemprego caindo, PIB crescendo, inflação controlada e questões políticas avançando. É quase um alinhamento dos planetas.
Após três anos e meio de debates, o Brexit agora é irreversível. Às 23h (20h em Brasília) da última sexta-feira (31) o Reino Unido encerrou pouco mais de 47 anos de história em comum com a UE (União Europeia) e voltou ao seu destino insular. Em breve, análises dos nossos especialistas sobre as perspectivas para o futuro de uma das maiores economias do mundo.
A XP Investimentos, após receber a autorização do Banco Central (BC) para começar a operar como um banco, pode estar de olho no mercado de bancos digitais. A companhia abriu uma vaga para que um novo colaborador seja “responsável por criar um produto promissor para o brasileiro, que ajude no progresso da vida financeira dos nossos clientes” em sua área de cartões.
A Secretaria do Tesouro Nacional informou, nesta quarta-feira (29), que as contas do governo central apresentaram um déficit primário de R$ 95,065 bilhões em 2019. O valor corresponde a 1,31% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Déficit primário é o quanto o governo gastou a mais que arrecadou antes de pagamentos dos juros da dívida.
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