Extrabom quer lançar loja autônoma e faturar R$1,5 bi em 2021
Como fazer uma sucessão que perenize a tradição e os valores de uma empresa, ao mesmo tempo modernizando-a? Completando 41 anos, a Óticas Paris está passando por um processo sucessório que combina a experiência do fundador, Getúlio Gomes de Azevedo, e o arrojo e visão moderna de Ana Luíza de Azevedo (27), sua filha e sucessora. Diante desse cenário de mudanças, Ana conta que o plano é manter a tradição, mas ao mesmo tempo inovar com investimentos no digital — pretendendo lançar o primeiro e-commerce de uma ótica capixaba. Para entender mais sobre esse processo, conversamos com Ana Luiza de Azevedo.
O ano de 2020 começou com uma importante missão para os executivos das Óticas Paris: a empresa, que completa 41 anos de existência, chega com um olhar renovado ao mercado. O empresário Getúlio de Azevedo, fundador da rede de 12 lojas e principal executivo da companhia, abre cada vez mais espaço para sua filha e sócia, que vem aos poucos assumindo a gestão do negócio.
Ana Luíza já comanda a área de marketing, e estuda junto com seu pai expandir a empresa, mesclando o sucesso da experiência comercial do pai e a visão de futuro da jovem executiva – que cada vez mais participa do processo decisório da Paris.
Formada em Direito, Ana deu início aos seus trabalhos nas Óticas uma semana após sua formatura, mesmo sem saber ao certo em que área deveria ou gostaria de atuar. “Primeiro experimentei o setor financeiro, passei pela parte de estoque e laboratório de lentes e pelo estoque de armações e óculos de sol. Em cada área pude entender melhor sobre como as diferentes partes da empresa se articulam. Por fim, fui para o marketing meio que por acaso, quando o diretor da área saiu, onde permaneço até hoje e onde me preparo para assumir gradualmente a direção da companhia”, diz.
Para Adriano Salvi, especialista em empresas familiares e sócio da UTZ, esse é o procedimento correto: “o sucessor deve rodar em todas as áreas do negócio. A sucessão começa desde a infância, passa pelo desenvolvimento do herdeiro, pelo planejamento do futuro da companhia e pelo preparo do sucessor às necessidades da empresa”.
Segundo Ana, o desejo de dar continuidade aos empreendimentos da família surgiu desde o primeiro contato com as Óticas. “Sempre tive esse gosto pelo comércio. O maior desafio para mim é absorver todo know-how que meu pai construiu, aproveitar sua experiência e trajetória de sucesso e aplicar isso à minha maneira”.
Ana entende que o foco no atendimento ao cliente é um diferencial competitivo do negócio. “Os óculos são produtos commoditizados [sem diferenciação clara], então temos que investir em treinamentos de vendedores, atendimento, operação de equipamentos e a qualidade do serviço nos bastidores, onde reunimos técnicos muito qualificados”, explica.
Olhando para o futuro, a sucessora nos contou que sua principal aposta está na plataforma de e-commerce da Ótica. O objetivo é fazer da Paris a primeira empresa capixaba deste setor a oferecer vendas digitais, algo que já foi colocado em prática em tempos passados, mas que agora seguirá “uma estratégia mais moderna, tratando o digital como se fosse uma outra loja”. Ponto para a Paris que, modernizando sua visão, garante seu passaporte para o futuro logo na primeira classe.
Dada a alta taxação dos brasileiros na ordem de 35% do PIB e os péssimos serviços recebidos em retorno, devemos analisar a proposta do Ministro da Economia, Paulo Guedes, de taxar o “pecado” (bebidas, cigarros, açúcar etc). Estes impostos maiores podem satisfazer parte da base do presidente (os cristãos mais conservadores). Mas, dada a alta carga tributária, mais impostos devem gerar mais desemprego e informalidade.
Como justificar para quem recebe um, dois ou três salários mínimos, maiores impostos para financiar privilégios e ineficiência? Em sua defesa, o Ministro pode dizer que estes impostos vão propiciar reduzir a taxação da folha de pagamentos.
Há outros caminhos para não aumentar impostos sobre os consumidores e empresas produtivas: (i) aumente a contribuição daqueles aposentados que ganham muito mais do que o teto do INSS (e não contribuíram para isso); (ii) feche ou privatize empresas estatais; (iii) reduza os benefícios dados pela reforma da previdência dos militares; (iv) elimine os salários acima do teto constitucional. Os gargalos são infinitos, mas pedimos que retire privilégios, caro Ministro, mas não retire dos pobres o direito ao “pecado”.
O Itaú lançou seu 12º ETF (papel negociado na bolsa que replica uma cesta de ativos) voltado para small-caps, as empresas de menor valor da bolsa. Em 2019, o índice de small-caps SMLL teve valorização de 58,20% ante 31,6% da bolsa. O IT Now Small Fundo Índice (SMAC11) será composto por 78 ações de diversos setores e tem taxa menor que os concorrentes.
Além da alta performance, 2019 foi um ano de conquistas para a Equitas, gestora de fundos de investimento em ações. A publicação da Exame em parceria com a FGV elegeu a Equitas como melhor gestora especializada em fundos de ações e Luis Felipe Amaral, sócio-fundador da casa, foi escolhido como melhor gestor especialista em ações.
O Governo Federal informou que a venda de títulos públicos por meio do Tesouro Direto registrou uma elevação de 72% no ano passado, atingindo os R$ 30,882 bilhões. O acontecimento é fruto da nova política monetária de juros estruturalmente baixos no Brasil, fato que reduz a remuneração dos títulos do governo.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória