Em março de 2007, a até então gigante Nokia comprou um empresa chamada Navteq por US$ 8,1 bilhões. Essa companhia produzia e instalava sensores nas estradas, permitindo com que os aparelhos desenvolvidos pela Nokia pudessem mapear o trânsito e avaliar rotas mais rápidas. Algo completamente novo do que se havia visto até aquele momento. Um plano ambicioso e aparentemente promissor, que ao final falhou espetacularmente e custou bilhões de dólares aos investidores. Mas por que será que esse projeto deu errado? Hoje, no Mundo Business, falamos sobre inovação
Apesar do gigantesco investimento e da inovação que a Nokia buscava trazer ao mercado com a Navteq, uma iniciativa ainda mais promissora tomou conta do palco. Em 2008, Uri Levine, Ehud Shabtai e Amir Shinar fundavam o Waze, um aplicativo que usaria os celulares das próprias pessoas como sensores de trânsito.
Na prática, isso concedia ao recém criado aplicativo uma vantagem competitiva absurda: escalabilidade. Isso pois não seria preciso gastar dezenas de milhões de dólares para instalar todos aqueles equipamentos nas estradas e investir fortunas em fábricas, funcionários, escritórios, etc.
O fato é que enquanto a Nokia tentava usar processos lineares para prever avanços futuros, eles aconteciam de maneira exponencial.
Resultado: em menos de quatro anos, o número de usuários do Waze já era 10 vezes maior que o número de sensores da concorrente. A Nokia não conseguiu acompanhar o crescimento do Waze, pois teria que investir outros bilhões para ampliar sua rede de sensores.
Um pouco mais tarde, em 2012, a Nokia passou a valer US$ 8,2 bilhões, ou seja, o mesmo preço que tinha pago pela Navteq tempos mais cedo. Em 2013, o Google comprou o Waze por US$ 1,1 bilhões. A empresa tinha 100 colaboradores e 50 milhões de usuários.
Casos como esse reforçam uma ideia fundamental que já se provou verdade milhares de vezes nesse novo mundo dos negócios: inovar não é mais uma opção.
Hoje, com toda a riqueza de informação, integração global e aumento do fluxo de capital, a inovação passou a acontecer em uma escala sem precedentes. O que por sua vez, impacta drasticamente na maneira como os negócios acontecem ao redor do planeta.
Para se ter uma ideia, na década de 60, o tempo médio que uma empresa ficava no S&P500 (índice das maiores companhias listadas na Bolsa de NY) superava os 60 anos. Em 1980, esse número caiu para pouco mais de 30 anos e hoje está abaixo dos 20.
Em suma, a mensagem é clara: empresas que não encontrarem um modelo que as permita crescer e inovar de forma contínua, adaptando-se as mudanças de mercado, estão fadadas ao fracasso.
Seguindo os passos das federações das indústrias de MG e ES que criaram um plano conjunto pelo desenvolvido, fortalecimento e estímulo à economia nos dois estados, as quatro principais entidades do setor de rochas ornamentais do ES, MG e CE assinaram nesta segunda-feira, 17, o “Protocolo de Integração”. Com ele, Centrorochas, Sindirochas ES, Sinrochas-MG e Simagran-CE se comprometem em atuar em conjunto em busca de um fortalecimento.
O documento foi assinado pelos presidentes do Centrorochas e dos sindicatos patronais dos três principais estados exportadores do setor de rochas do país, respectivamente: Frederico Robison, Tales Machado, Balbino Figueiredo e Carlos Rubens. A integração foi formalizada durante apresentação do “Plano Estratégico MG-ES”, em Belo Horizonte.
Estavam no evento: os presidentes das federações capixaba e mineira, Léo de Castro e Flávio Roscoe, os governadores do ES, Renato Casagrande, e MG, Romeu Zema, o ex-senador Ricardo Ferraço, o deputado federal, Evair de Melo, Eutemar Venturim (Cetemag), além de empresários e outras lideranças políticas.
Neste mês, ES e MG também formularam o “Plano Estratégico Minas Gerais e Espírito Santo”, que deve movimentar, através de obras de infraestrutura e integração, R$ 56,5 bilhões em investimentos e gerar 50 mil empregos. Serão 11,5 mil vagas apenas em terras capixabas. A expectativa é que as obras ampliem o PIB do Espírito Santo em R$ 16,8 bilhões e gerem R$ 675 milhões em impostos para os cofres estaduais.
Um dos novos projetos citados no evento é a implantação de um gasoduto ligando o pré-sal capixaba à capital mineira. A aprovação do novo mercado de gás e a consequente redução do insumo podem atrair novos investimentos para os dois estados.
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Com o dólar em média mais alto do que há alguns anos, 2018 e 2019 foram anos positivos para o turismo doméstico. O Brasil foi um dos três principais destinos turísticos entre os emergentes no mundo e São Paulo foi a segunda cidade mais buscada para viagens.
Segundo o deputado e interlocutor do Ministério da Ciência e Tecnologia, Daniel Freitas, uma das indústrias automotivas mais valiosas do mundo abrirá fábrica no Brasil nos próximos três anos, que provavelmente será a Tesla. O deputado é autor de projeto de lei que isenta carros elétricos de IPI.
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