Para a investidora Simone Chieppe, CEO da Lion Capital, o principal impacto dessa crise é a incerteza. As informações mudam com constância e algumas são desencontradas e confusas. Para a empresária, os agentes que deveriam estar contribuindo para a estabilidade estão sendo omissos: “o Ministério da Economia não fez nada!”, afirma Simone. A Lion tem investimentos em sete negócios. Dois setores melhoraram: saúde e agronegócio. Já as empresas no ramo de transporte foram fortemente afetadas. Entenda abaixo.
Para Simone, a MP 927 (que flexibiliza algumas normas trabalhistas) não foi bem elaborada e passou muita incerteza. Além disso, a investidora lamenta que o Governo ainda não liderou uma coordenação no mercado bancário. “Os grande bancos estão operando de maneira descoordenada. Em um cenário que não há uma diretriz assertiva, existem bancos crescendo lucros e spreads em meio à crise”.
Com relação à Economia, Simone avalia que pouco foi feito. “Apesar da minha admiração ao Paulo Guedes, ainda falta uma posição concreta do Ministério da Economia. A ausência de respostas concretas deixa os empresários ansiosos, até mesmo fazendo com que haja maior pressão para a volta das atividades, talvez de forma precoce”.
Ela vê que “ainda não há informações completas, diversos anúncios do BNDES simplesmente não chegaram na ponta. Assim, em vez de gastar energias com coisas simples, as empresas perdem em não saber quais serão as medidas realmente adotadas pelo governo”.
Simone informa que o negócio de fertilizantes da Lion foi beneficiado com a alta do dólar e as atividades do campo, mas a companhia investida no setor de transportes (que conta com 200 ônibus e 1100 funcionários) foi prejudicada.
“Na região metropolitana o transporte público continua apesar da crise, mesmo que reduzido. Contudo, ainda sofremos com o descasamento entre oferta e demanda: 20% dos passageiros circulando e 70% da frota ativa. Nesse ramo, 75% das despesas são custo fixo, o que agrava a situação da empresa”.
Boa notícia em meio ao Corona Vírus. Foi publicado no Diário Oficial da União uma resolução muito interessante para os startupeiros: dispõe sobre o procedimento especial simplificado para a Empresa Simples de Inovação (Inova Simples), instituído pela Lei Complementar nº 167, de 24 de abril de 2019.
A resolução visa a definir o rito sumário para abertura, alteração e fechamento de empresas sob o regime do Inova Simples, no Portal Nacional da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).
Ao que tudo indica, o processo será realmente simples e trará mais agilidade para a abertura e formalização de negócios inovadores – STARTUPS.
A resolução entra em vigor após decorridos 240 (duzentos e quarenta) dias da data de sua publicação. Ou seja, temos bem aí uns 7 para 8 meses até termos o portal funcionando e disponível ao startupers. Mas, comemoremos! Quem já abriu um CNPJ sabe a burocracia e o quão louvável é uma iniciativa de agilidade e simplificação.
*Por Renzo Colnago (acesse o blog), especialista em tecnologia da informação e comunicação.
Álvaro Frasson participou do sexto dia de lives da Apex Partners em parceria com o Folha Business
Em meio a extrema volatilidade e amplo desconto da bolsa, Frasson, economista chefe do BTG Pactual Digital recomendou a compra de ações ‘Blue Chips’ empresas consolidadas líderes se seus setores na bolsa.
Frasson observou uma anomalia no mercado: o ouro caiu junto com a bolsa, mesmo sendo um ativo de proteção. A explicação: diante do alto risco atual, os investidores preferem caixa (dinheiro na conta) a ouro.
Frasson afirmou que devido à pressão deflacionária dessa crise, os juros podem chegar a 3% no fim do ano.
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