Abr 2020
21
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

"Cabe ao empresariado cobrar mudanças do setor público"

Carlos Aguiar acredita que estamos vivendo uma crise sem precedentes, que juntou três fatores ao mesmo tempo: a pandemia, o medo generalizado e a crise econômica. Ele vê que este momento está sendo diferente da crise de 2008, por exemplo, que se caracterizou por ser uma crise exclusivamente financeira.

O ex-presidente da Fibria enxerga uma crise que afeta profundamente quatro sistemas: o da saúde, o econômico (com impactos no pleno emprego, PIB, social (isolamento completo em vários países ricos) e geopolítico (com países disputando a liderança na solução para a crise, bem como o mérito pelo “livramento desse mal”)

Em meio ao cenário de incertezas que se instaura, Carlos Aguiar aponta que, mais do que nunca, são necessárias lideranças para propor soluções. Ele comenta que existem dois tipos de liderança, um natural, onde indivíduos sem estudos possuem um espírito de liderança aflorado e os que se preparam para serem líderes.

“Com a acessibilidade à informação hoje é mais fácil formar lideranças. Apesar disso, falta disposição. Empresários visionários estão investindo nesse quesito para despontar lideranças que trabalham para mudar o rumo do país. Contudo, por fatores históricos, alguns temem entrar na política: roubalheira e corrupção fazem com que alguns prefiram ficar de fora”, discorre o empresário.

Aguiar acredita que esta é hora de exigirmos que o governo corte os privilégios do setor público para dar fôlego nos cofres e ajudar a população que mais precisa. “Esse papel de cobrar mudanças no setor público é fundamentalmente do empresariado. O mundo está no fim de um ciclo. Esse vírus veio para acelerar as mudanças que o novo paradigma e as novas tecnologias vão trazer.”

Palavra do Especialista

Financiamento habitacional bancário exige modernização

Não raro mencionam-se os cartórios como o bode expiatório do problema da burocracia no Brasil. Apesar de um setor concentrado, os principais entidades associativas de cartórios, e alguns cartórios isoladamente, vem se esforçando há anos para melhoria na qualidade do serviço.

O maior expoente dessa realidade é que o procedimento de lavratura de escritura em cartórios de notas e seu registro no competente Ofício de Registro Geral de Imóveis já pode ser realizado 100% em meio eletrônico, pelo menos desde 2017. Já dos contratos de compra e venda com alienação fiduciária (com força de escritura) do sistema de crédito habitacional, ainda não são realizados pelos grandes bancos em meio eletrônico.

Na ótica dos contratos habitacionais, aguarda-se ansiosamente que de fato passem a atuar remotamente, dificultando que bilhões em crédito habitacional possam ser efetivamente ofertados. Em síntese, precisa-se que os contratos eletrônicos de crédito imobiliário se tornem realidade, com urgência.

*Eduardo Borges é diretor do Sinduscon-ES e da Reserva Negócios Imobiliários

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