Jun 2020
3
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Jun 2020
3
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

"Somos um dos mercados de tecnologia mais competitivos do Brasil"

Os dados mostram que o setor de Tecnologia da Informação (TI), também enfrenta grandes desafios, como a inadimplência (35,6% registraram um aumento e 10,3% relataram um aumento acentuado). Outro impacto preocupante é o índice de endividamento (40,2% informaram que tiveram um aumento e 5,7% um aumento acentuado).

Mesmo diante desta realidade, 91,9% das empresas acreditam que vão superar a crise e apenas 8,1% se mostraram pessimistas quanto ao futuro dos seus negócios. Para 64,3% dos empresários, após a pandemia, em seis meses, aproximadamente, será possível a volta do que chamam de razoável normalidade.

Para isso, muitos dos empresários já optaram, ou pretende optar, por alternativas de flexibilização da força de trabalho, como antecipar férias, utilizar banco de horas ou reduzir a carga horária/salário. Outro indicativo trata das as ações para fortalecimento do caixa: negociação de serviços e contas básicas, postergação de impostos e contratação de empréstimos, inclusive para o pagamento da folha.

Marlon de Paula, diretor de alianças da Live Consult, é um dos empresários otimistas com a retomada das empresas da TI no Espírito Santo. “Apesar da suspensão temporária e revisão de alguns contratos, vemos o setor de TI como um dos protagonistas da retomada no estado. Visualizo como um ‘break’ para um período mais positivo à frente. Somos um dos mercados mais competitivos do Brasil pela mão de obra mais acessível e serviços de ponta”, pontua o empresário.

Para o diretor-presidente da ACT!ON, Emílio Augusto Barbosa, os resultados demonstram claramente que o setor de tecnologia capixaba é forte e bem estruturado, apesar de ser majoritariamente formado por micro e pequenas empresas.

Carta do Economista Apex Partners

A reabertura e o saldo dos estragos na economia

Na Carta do Economista da Apex Partners de Junho, o economista-chefe da casa e pesquisador do Banco Central Americano, Arilton Teixeira, destaca o início da reabertura de alguns países que já se recuperam da pandemia e o fortes impactos registrados nas economias mundiais:

“O mês de maio foi uma repetição do cenário vivido em abril, com a atenção dos governos voltada ao combate à pandemia e seus efeitos sobre a economia. O lado positivo foi a queda de novos casos na Europa, o que levou vários países a iniciarem o processo de reabertura de suas cidades, assimo como, em alguns estados dos EUA.

Já no Brasil, em relação à pandemia, houve aumento de novos casos da doença e do número de mortes. Hoje, o país ocupa o segundo lugar geral em quantidade de infectados. Por esse motivo, não há previsão para a reabertura das cidades.

Dentre as economias, as três maiores já liberaram os dados sobre os respectivos desempenhos do PIB no primeiro trimestre de 2020. Na China, o PIB caiu 6.8%, nos EUA caiu 5% e na União Europeia caiu 3.8%. Além disso, Alemanha e Reino Unido também confirmaram queda do PIB neste período de 1.9% e 1.6%, respectivamente.

Segundo o FMI, o crescimento mundial esperado para este ano é de -3%. Mas, o impacto será diferente entre as regiões. O PIB das nações desenvolvidas deve cair 6%. Mas, a Zona do Euro deve sofrer mais do que o Reino Unido e os EUA.”

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Carta do Economista Apex Partners

Os principais gráficos que traduzem o momento econômico.

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