Como investir em 2020?
A Forbes divulgou nesta semana o LATAM EdTech 100, um estudo inédito sobre o mercado de edtechs na América Latina, startups que unem educação com tecnologia. Na maior das categorias, “Habilidades para o trabalho”, a edtech capixaba KUAU foi destaque. Conversamos com o fundador da KUAU, Gilber Machado, para entender os motivos pelos quais o seu modelo de negócio foi sucesso na Forbes.
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O ranking da Forbes considerou 3.700 organizações diretamente ligadas a atividades educacionais na região e catalogou dados de 1.700 delas, levando em consideração a atratividade da empresa para o mercado no qual atua, a qualidade do produto ou serviço oferecido, a expertise e a diversidade da equipe, a saúde financeira do negócio, entre outros fatores.
Destaque no ranking, a KUAU é uma plataforma digital para desenvolver habilidades do futuro em alunos do ensino fundamental e médio. Gliber Machado explica que “o foco são as soft-skills, ou seja, habilidades emocionais, autonomia, relacionamento, entre outros. Também buscamos desenvolver habilidades de criar projetos, mobilizar pessoas e esforços”.
A KUAU já atende 900 escolas com o ‘Projeto Profissões’ e agora, lança o novo ‘Projeto de Vida’, que é centrado no autoconhecimento e compreensão do papel do aluno no mundo.
As aulas são desenvolvidas pelos professores com apoio de vídeos, curadoria de conteúdos e metodologias da KUAU. Os programas também contam com apoio de um app para ampliação das atividades. Para Gilber Machado, o ‘Projeto de Vida’ foi um dos produtos mais decisivos para o destaque da Forbes.
Segundo o fundador da Edtech, o objetivo é alcançar mais 7.500 alunos em 30 escolas com o ‘Projeto de Vida’. Futuramente, ele planeja realizar uma expansão internacional, levando sua plataforma e metodologia para que criadores de conteúdo estrangeiros a alimentem.
“Queremos nos tornar o principal player do Brasil nos próximos 5 anos, pois vemos espaço para o ensino híbrido. As escolas não serão mais as mesmas e a tecnologia terá muito espaço na educação”.
Dizer que o cenário é complexo chega a ser redundante, mas para quem trabalha com franquias, os desafios em tempos de pandemia são ainda maiores. Com modelos baseados em taxas de faturamento, compras compulsórias, compras mínimas, taxas de propaganda, restrição de venda online e delivery, entre outras, as regras não se adaptam ao momento de isolamento social e precisam ser debatidas.
A franqueadora geralmente é o maior custo do franqueado, juntamente ao aluguel e ao pessoal. Tentar minimizar os custos dessa relação e estabelecer novas regras que incluam e-commerce, delivery, taxas menores, é fundamental.
Este momento de incertezas é importante para refletir sobre o papel de cada um nessa relação, buscando a criatividade e colaboração de todos para alavancar as vendas e aumentar o caixa, se preparando para as oportunidades de crescimento pós-crise. Em momentos difíceis, uma gestão eficaz é que faz manter o negócio nos rumos certos.
*Duar Pignaton é empresário nos setores de serviços, alimentação, entretenimento, ensino e moda.
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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória