Jun 2020
26
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

"Privatizações são estratégicas em tempos de crise"

Salim Mattar tem um longo histórico de combate ao “Estado gordo”, que busca atribuições fora do bem estar social, como a participação em empresas. “O Estado brasileiro não para de crescer: desde 2004, o PIB cresceu 136%, enquanto o gasto público aumento 210%. Se temos desigualdade, é por conta do estado gastador”.

O fundador da Localiza chama atenção para a necessidade de enxugar o estado de uma vez por todas no atual contexto. “Com medidas emergenciais de combate à pandemia na ordem de R$ 1,3 tri, a dívida pública brasileira pode chegar a 100% do PIB, e não podemos aumentar impostos”, alerta.

Mattar defende que “em primeiro lugar, temos que cortar gastos, principalmente na área administrativa: se gastássemos com funcionalismo de forma proporcional ao EUA, teríamos R$ 328 bi disponíveis para investir”.

Outra frente de corte de custos e aumento de receitas da qual Mattar é encarregado são as vendas de participações da União em empresas.

É fato que, nos últimos anos, o viés empreendedor (ou intervencionista?) do Estado brasileiro resultou em grandes prejuízos para o país.

“O governo tinha participações em empresas de distribuição de gasolina no Paraguai e Uruguai e até em um banco no Egito. E 58 desses investimentos viraram pó. A esquerda não entende de economia e foi levada para os maus investimentos. Nos últimos 10 anos, gastamos R$ 190 bi para cobrir rombos e realizar aportes em estatais”.

Segundo Salim Mattar, as vendas de ativos podem render mais de R$ 112 bi aos cofres públicos. Em 2020, já foram R$ 23,5 bi em desinvestimentos. Contudo, as grandes estatais como Banco do Brasil, CEF e Petrobrás estão definitivamente fora da esteira no governo Bolsonaro — o que consideramos ruim.

Ao fim, o Secretário fala sobre a importância da política de desinvestimentos: “As privatizações são estratégicas em tempos de crise, atraem investimentos, melhoram o ambiente de negócios e competitividade, geram empregos, contribuem para recuperação fiscal, possibilitam aumento de políticas sociais e acabam com a corrupção. Privatizar é deixar um legado”.

Resta saber se Bolsonaro vai patrocinar a agenda com a intensidade que deveria.

Marcus Buaiz fala sobre startups e inovação na Pan News Vitória

Essa semana recebemos na Jovem Pan News o empresário Marcus Buaiz, fundador da Spark, para falar sobre o cenário de startups e inovação no Brasil e no Espírito Santo. Segundo dados do hub Distrito, mesmo em meio à crise, o número de negócios envolvendo empresas em estágio inicial cresceu 20% desde o início do ano, registrando volume financeiro de US$ 516 mi.

Na conversa, Buaiz pontuou que “o segmento digital teve uma antecipação do fortalecimento– registramos um faturamento projetado para daqui a 3 ou 4 anos. E acreditamos que mesmo com o fim da pandemia, acreditamos que a mídia digital continuará fortalecida, atuando em conjunto com as mídias tradicionais. É uma parceria imbatível”.

Sobre o ambiente de inovação no Espírito Santo ele acredita que muitas vezes (erroneamente) nos apequeninamos por estarmos próximos a grandes centros. Mas diz que temos referências fortes de nomes e empresas por aqui, como Diogo Roberte do PicPay e Rodrigo Miranda da Zaitt e Shipp.

Postado Agora

Mortes por Coronavírus

O Ministério da Saúde divulgou gráfico com mortes por Covid-19 segundo a data do óbito. Esse gráfico se diferencia por não registrar a morte no dia da confirmação.

Postado Agora

Pico de mortes

O dia 14 de maio registrou o maior número de mortes por Covid-19 no Brasil: foram 894

Postado Agora

5 vezes menos óbitos

Desde o pico de mortes por Covid-19, o número de óbitos diários já chegou a cair mais de 5 vezes, registrando 166 eventos np dia 20/06. O número já não cresce desde o dia 15 deste mês.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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