Funcionários públicos geram desigualdade no Brasil
O empresário capixaba e fundador da administradora de cartões benefício Lecard S.A., Flávio Figueiredo Assis, registrou um recorde de emissão de cartões nos meses de maio e junho. Fundada em Vitória, em 2015, a empresa atua em 15 estados e está otimista com a retomada econômica do Espírito Santo. Nesse processo, Flávio considera essencial a união entre empresários capixabas e apoio a pequenos negócios locais.
Para fundador da Lecard, Flávio Assis, os resultados positivos da Lecard em um momento de dificuldades se refletem na possibilidade de manutenção de empregos e investimentos em um momento de expectativa de retomada da economia capixaba.
“Em um momento que quase metade das empresas capixabas já tiveram redução no quadro de funcionários, fechar novos contratos e emitir mais cartões se reflete na nossa capacidade de manter empregos e ajudar a economia local”, pontua.
Segundo o empresário, o apoio dos capixabas a empresas locais será decisivo para a velocidade da recuperação do Espírito Santo. “Apesar da concorrência positiva trazida pelas multinacionais, apostar em empresas locais é uma forma de ajudar aquecer nossa economia no pós-crise”.
“Pequenas e médias empresas capixabas de gestão e tecnologia estão apresentando uma qualidade de prestação de serviços similar às multinacionais, com diferenciais de um atendimento mais próximo e personalizado. Por isso, temos recebido muito apoio de empresários locais. Formamos uma rede de apoio mútuo.”
Nessa linha a Lecard também está apoiando o uso dos cartões benefícios em pequenos negócios locais. “A Lecard está junto no movimento ‘Apoie o negócio local’, onde o objetivo é dar maior visibilidade às pequenas mercearias, padarias, lanchonetes e restaurantes que mais estão sofrendo com a crise.”
Ele ainda indica que, para empresários do ramo alimentício, aceitar cartões benefício é uma forma de aumentar as vendas. “Um comércio que não aceita cartões benefício tem mais chances de perder uma venda. Ser parceiro de uma bandeira com muitos usuários pode ajudar a atrair mais movimento”, encerra Flávio.
Nas últimas duas semanas os mercados financeiros interromperam a valorização e a volatilidade cresceu, devido ao recrudescimento de novos casos de covid-19 em grandes economias. Isso compromete a expectativa de retomada econômica à medida que estes retomam a produção, pelo temor de uma segunda onda de coronavírus.
Na primeira semana de junho, dados de maio do mercado americano surpreenderam: foram criados 3,094 milhões de empregos no setor privado, enquanto a mediana das previsões apontava perda de 8 milhões de empregos. O mercado interpretou como indício de maior rapidez na retomada econômica.
Porém, houve recrudescimento de novos casos em vários estados americanos que flexibilizaram medidas restritivas, aumentando a incerteza da manutenção da reabertura e da recuperação econômica.
O ponto a destacar é: essa incerteza e a consequente volatilidade dos mercados deverá estar presente nos próximos meses, ao menos até ser desenvolvida uma vacina ou um remédio eficientes no combate ao coronavírus.
Durante esta semana, a Itaú Personalité e a XP Investimentos travaram uma “guerra” publicitária com ataques às plataformas de investimentos.
O que intrigou diversos investidores foi o fato de o Itaú ser dono de uma fatia considerável da XP. Isso levantou dúvidas se a briga seria algo combinado.
Sócios da XP responderam em tom sério que “não faz sentido Itaú ter participação na empresa se não acredita no modelo de negócios”. Benchimol, CEO, se disse surpreso. Outro sócio projeta o fim do Personalité em três anos.
Em meio a essa disputa entre qualidades e defeitos de diferentes modelos de negócio, quem ganha é o cliente.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória