Porque o ‘COE’ é um péssimo investimento
A Wis Educação, escola de inovação capixaba, começa a vender seus cursos para outros países durante a pandemia e anuncia que só retomará aulas presenciais a partir de 2021. Após levantar capital com investidores privados, a empresa foca em desenvolver programas executivos (cursos ‘in-company’) para clientes corporativos. Sobre as mudanças no modelo educacional do Brasil e no mundo conversamos com o fundador e CEO da Wis Educação, Leonardo Carrareto.
Para receber conteúdos exclusivos, acompanhe-nos no Instagram e no WhatsApp.
Fundada há 10 anos em Vitória, a Wis Educação anuncia que em 2020 não trará seus tradicionais cursos presenciais. Como protocolo de adequação à pandemia do novo coronavírus, a escola transformou seus principais conteúdos para o formato Live Learning, acreditando que a transformação digital redefiniu o comportamento dos alunos em todo mundo, acelerando em no mínimo 5 anos o que era esperado.
“Como somos especialistas em Design Instrucional e de Experiência, conseguimos rapidamente adequar o nosso conteúdo a padrões internacionais. Não foi apenas dar aula remotamente, foi repensar todo nosso modelo de ensino. As pessoas agora entenderam os diferenciais e o comportamento deste novo perfil de aluno, que permite que sejamos majoritariamente remotos”, diz Leonardo Carraretto, co-fundador da escola.
O movimento aconteceu puxado pelo mercado corporativo, que no primeiro mês de isolamento social trouxe um crescimento de mais de 120% no faturamento da Escola, com demandas de aprendizado para empresas.
Pautada nos valores de inovação e tecnologia, a WIS pôde implantar soluções e mudanças de forma ágil. Agora o próximo passo é expandir no formato de cursos abertos, com o lançamento dos Programas Executivos, voltados para Transformação Digital, Inovação e Startups, Estratégia, Automação e Inteligência de Negócios.
Carraretto anuncia também que a escolha de não fazer cursos presenciais este ano se deu em virtude de transmitir a mensagem do novo para o mercado. “Quanto antes o mercado entender que precisamos construir os novos modelos, mais nós colheremos em pessoas qualificadas”, finaliza.
Na semana passada, a Assembleia Legislativa promulgou a Lei 11.144/2020, que obriga as instituições de ensino da rede privada a concederem descontos de até 30% nas mensalidades, enquanto durar a pandemia do coronavírus. A referida lei se apresenta cercada de inconstitucionalidade.
A inconstitucionalidade se materializa no vício de competência, pois o legislador estadual não possui competência para legislar material contratual, ou seja, a competência para legislar sobre regras de direito civil é exclusiva da União. Da mesma forma, a inconstitucionalidade é reafirmada quando o legislador opta por intervir no domínio econômico, ferindo a livre iniciativa.
Cabe destacar que a lei promulgada carece de atendimento da Lei da Liberdade Econômica (Lei 13.874/19), que estabelece a necessidade de se realizar uma análise de impacto regulatório, que deverá conter informações e dados sobre os possíveis efeitos da medida legislativa para verificar a razoabilidade de seu impacto econômico.
Apenas argumentar que as instituições privadas estão economizando com água e energia beira o absurdo. Deveriam ser considerados inúmeros fatores, como a crescente inadimplência enfrentada pelo setor, assim como os novos custos assumidos com plataformas virtuais. Infelizmente a medida estrangula o setor, que poderá ter como consequência lógica o encerramento de postos de trabalho, sem prejuízo do encerramento das próprias atividades.
Com o avanço da tecnologia, especialmente nos celulares, o monitoramento de tarefas em tempo real ficou mais fácil e ágil. “A falta de uma visão sistêmica impacta a tomada de decisão. Foi observando isso que criamos um sistema de gestão que integra todos os departamentos da empresa e fornece informações consolidadas de tudo o que precisa saber sobre sua empresa para tomar as melhores decisões”, explica o CEO da Mitis Tecnologia, Rodrigo Maxwel.
“Sempre cito o exemplo das empresas do setor químico que possuíam ERP no início da pandemia. Elas conseguiram traçar uma estratégica rápida e ganharam mercado ao saberem que internamente teriam condições de entregar um produto tão essencial para todos, como o álcool em gel”, exemplifica o CEO da Mitis.
Brasil fecha mais de 331 mil vagas de emprego em maio, o que representa uma queda de 31,9% na comparação com abril deste ano.
XP anuncia nova oferta de ações e projeta mais que dobrar o lucro no 2o trimestre.
Facebook e Cielo solicitam ao Cade que reverta decisão que impede funcionamento da funcionalidade de pagamentos pelo WhatsApp
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória