Fluxo trilionário pode levar bolsa às máximas históricas
O empreendedor capixaba Luiz Eduardo Hadad, um dos iniciadores da moeda social ‘Muda’ acredita que o solução governamental não seja a melhor quando se trata de moedas, pois gera desigualdade e escassez. Por isso, ele empreende criando moedas sociais. “As moedas sociais têm papel de criar abundância e prosperidade onde o dinheiro emitido pelo governo está em escassez”. Entenda mais sobre a ‘Muda’ e as moedas sociais a seguir.
Para receber conteúdos exclusivos, acompanhe-nos no Instagram e no WhatsApp.
Luiz Hadad enxerga que a Muda é uma moeda social que busca fortalecer trocas e geração de riqueza no setor de artes, educação e meio ambiente.
O usuário da Muda pode, por exemplo, ganhar unidades dessa moeda social ao plantar uma árvore e usá-la para adquirir cursos de inglês. Em tempos de pandemia, é possível ganhar Mudas ao respeitar o isolamento por um dia e trocá-las por uma consultoria em startups.
Com a moeda alternativa, o empreendedor capixaba quer ressignificar a circulação de riqueza dentro das comunidades e estimular ações conscientes. “A comunidade que adota uma moeda própria sai do paradigma de escassez e se torna mais resiliente ao valorizar as atitudes que eles acreditam que tem valor”.
Como uma moeda social e alternativa, a Muda dispensa a participação do Banco Central, mas garante a segurança do usuário. Isso é possível graças à Blockchain, mesma tecnologia de transações do Bitcoin.
Em poucas palavras, o Blockchain é uma rede que permite troca de valores sem intermediários. “Em transações de cartão de crédito, podemos ter até cinco intermediários, como adquirentes e bancos. A Blockchain é uma rede aberta que permite trocas de moedas com segurança possivelmente maior sem um agente fiscalizador e instituições financeiras”, explica Hadad.
Em meio ao contexto de crise econômica e pandemia, Hadad enxerga que a impressão de dinheiro pelos bancos centrais– que já passa a casa dos trilhões em 2020– está agravando a concentração de riqueza, pois a “moeda nova” fica mais próxima das instituições financeiras que dos mais pobres.
Uma solução para essa mazela econômica, para Hadad: descentralização do dinheiro, economias resilientes e comunidades que utilizem diversas moedas, que refletem seus valores e aumentam o bem-estar.
A bolsa de valores agora é “coisa de mulher”, segundo um levantamento da iHUB Investimentos. Dados mostram, entre os meses de março e abril deste ano, um expressivo aumento no interesse delas por essa forma de investir: nos primeiros quatro meses do ano, o número de mulheres na B3 saltou 46%, crescimento maior do que o dos homens.
O perfil das investidoras é de uma mulher destemida que decidiu investir em ações sem ter experiência anterior. Elas têm entre 30 e 45 anos, uma renda por volta de R$15 mil, um patrimônio investido de até 500 mil e são pós-graduadas. Em geral, são executivas ou profissionais autônomas.
O aumento na confiança delas para investir na bolsa, segundo o levantamento, também foi influenciado pelos baixos índices apresentados pelas taxas Selic e CDI, o que elevou a disposição para assumir riscos.
Para a economista e planejadora financeira Cecília Perini, elas estão deixando os ativos de renda fixa e passando para a bolsa e fundos multimercados, que “possibilitam maior liberdade de gerenciamento e oferecem um rendimento mais elevado. Contudo, são também mais arriscados”.
Confira as principais notícias do dia pelo instagram @EconomiaSemFronteiras
Câmara aprova PEC que adia as eleições para a escolha de prefeitos e vereadores de outubro para novembro deste ano. Texto segue em tramitação
Pfizer e BioNTech obtém resultados positivos em primeira fase de testes para vacina da covid-19. Pacientes testados desenvolveram anticorpos neutralizantes
Governo prorroga auxílio emergencial por mais 2 meses. Renda Brasil, o “novo Bolsa Família” pode pagar até R$ 300
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória