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Com a restrição do funcionamento de estabelecimentos comerciais e o isolamento social, diversos setores da economia capixaba iniciaram uma corrida pela digitalização. Essa foi a forma encontrada de manter algum nível vendas em meio a um período de isolamento. No Espírito Santo, um setor tradicional e presente no cotidiano da maioria das pessoas passou a utilizar redes sociais e aplicativos de delivery como importante canal de vendas. Entenda mais a seguir.
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Uma pesquisa realizada em junho Pelo Sebrae/ES em parceria com o Sindipães identificou que as padarias passaram por um rápido processo de digitalização durante a pandemia. Até o início desse ano, 93% das panificadores apostava, em cafeterias como complemento aos produtos de prateleira.
Com restrições ao atendimento de clientes presencialmente, o faturamento de 82% das 117 padarias capixabas ouvidas foi duramente afetado. A queda média foi de 39% do faturamento. Assim, esse setor tradicional passou a buscar ferramentas digitais para manter vendas em um ritmo acelerado.
A sondagem do Sebrae/ES e Sindipães constatou, atualmente, que 88% das panificadoras usam Instagram e 71% usam WhatsApp como ferramenta de atendimento e vendas. Para 89,74% dos entrevistados, a venda por canais digitais é importante para a retomada nesse momento de pandemia, e 31% passou a fazer uso somente após o início da pandemia.
Nos pagamentos, 31% começou a utilizar o PicPay, que permite pagamentos à distância e sem contato com cartões e maquininhas.
Segundo Luiz Felipe Sardinha, gerente de Competitividade do Sebrae/ES, “o cliente hoje é ‘omnichannel’ [utiliza múltiplos canais de comunicação], portanto, é fundamental que as empresas estejam preparadas para interagir com ele através das principais plataformas”.
Nesse sentido, Ricardo Augusto Pinto, presidente do Sindipães e proprietário da padaria Le Dut, em Vitória, destaca que, com objetivo de atender os clientes com comodidade e segurança “O setor também investe em serviços de delivery, drive-thru e novos meios de pagamento”.
Em tempos de pandemia é inconteste e amplamente divulgado pela mídia o aumento de empresas que tem iniciado ou intensificado vendas por meio de canais eletrônicos, acelerando uma tendência que já vinha em uma crescente nos últimos anos.
Todavia, uma questão de extrema relevância para as empresas que estão em processo de “digitalização” de seus canais de venda, refere-se aos cuidados que devem ter com os dados pessoais que recebem. A recente “Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, impõe obrigações para proteção de dados, o que acende um alerta para as empresas que estão migrando as vendas para este canal.
Com o acesso a dados pessoais a atenção deve ser redobrada com a administração de riscos e falhas. Portanto, o empresário terá que redigir normas de governança, adotar medidas preventivas de segurança, replicar boas práticas e certificações existentes no mercado. Ademais, indispensável elaborar planos de contingência, fazer auditorias e ainda resolver incidentes com agilidade. E mais, as falhas de segurança podem gerar multas.
Novos tempos impõem novas preocupações para segurança nos negócios, e aqueles que saírem à frente e adotarem precocemente as medidas de segurança e controle, certamente terão vantagem sobre os concorrentes.
Por Guilherme Fonseca Almeida – Advogado sócio da APD ADVOGADOS
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