Comércio capixaba se digitaliza em meio à pandemia
Os últimos três meses de alta levaram a bolsa brasileira de volta ao patamar de 100 mil pontos durante a última quinta-feira. Apesar da pandemia, a recuperação do mercado em “V” surpreendeu até os mais otimistas. O que os 100 mil pontos significam em termos de fundamentos econômicos? Conseguimos justificar o preço das ações nesse patamar com seus lucros esperados? Neste artigo convidado, o estrategista-chefe da Apx Investimentos Tiago Pessotti analisa se a bolsa está barata ou cara.
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PREÇO/ LUCRO
Esse indicador é obtido por meio da divisão do valor de mercado da companhia, ou seja, de seu preço, pelo seu lucro líquido no último ano. Dessa forma, é possível saber em quantos anos o valor investido retornará sob a forma de lucro. E, assim, determinar se a ação em questão está cara ou barata.
É importante, por isso, analisar o preço sobre o lucro (P/L) que as empresas projetam para os próximos 12 meses. O P/L da bolsa está em uma média histórica de 12 vezes. E já vemos essa média sendo negociada a 18 vezes.
Fica claro, portanto, que, em relação ao lucro projetado para os próximos 12 meses, não há tanto espaço para valorização, porém, ainda existem empresas sendo negociadas em valores menores do que suas médias. Dessa forma a seleção de companhias dentro de cada segmento passa a ser ainda mais importante.
TAXA DE JUROS
Ainda vemos as taxas de juros de longo prazo, podendo ser negociadas em patamares ainda mais baixos, o que reflete em uma visão positiva com relação às políticas do governo no longo prazo.
FLUXO DE INVESTIDORES
Devido aos juros baixos, o número de CPFs na bolsa vem subindo sobremaneira nos últimos anos. Com a pandemia, esse fluxo de entrada ficou ainda maior e este forte efeito tende a continuar nos próximos 12 meses ajudando na força compradora do mercado.
Por tudo isso, entendemos que este é um momento de maior estabilidade. Em eventuais quedas, o que deve permanecer é a volatilidade, mas não esperamos quedas muito fortes, como as vistas no auge da pandemia.
Fazendo a balança entre preços, fundamentos e o comportamento do mercado, ainda entendemos que há espaço para o Ibovespa continuar subindo, próximo aos patamares de 120 mil pontos.
O FinTwit é conhecida como a comunodade de investidores, economistas e gestores de investimentos que discutem suas operações no Twitter.
Mas entre o que se faz e o que se fala, há uma grande diferença. Uma pesquisa realizada por Felipe Pontes, diretor da plataforma de educação de investimentos TC School, identificou que, na prática, há uma forte correlação entre os tweets e o movimento de ações da Ibovespa.
“Foi observada associação entre a quantidade de tweets que é postada e os volumes de negócios” e ainda que “e a relação entre a quantidade de tweets postados e o volume de negócios da bolsa é mais forte quando os tweets são dotados de um sentimento negativo”, escreveu o Pontes em um artigo para o Traders Club.
Clique aqui para conferir a análise completa sobre o estudo.
Esse ano a Libanesa comemora 100 anos de atividades comerciais. História que começou com Antônio Jacob Saade, avô do atual proprietário César Saade. Antes no Centro, agora na Praia do Canto. Parabéns!
A marca capixaba Origens (@origens) do nosso amigo Rafael Miranda comemora hoje 1 ano da inauguração da nova loja na Orla de Camburi. Mesmo em meio à crise, Rafael abriu nova unidade no Shopping Vitória.
Varejo avança na bolsa com altas expressivas de Lojas Americanas, B2W e Via Varejo (via @economiasemfronteiras)
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória