Espírito Santo é o segundo estado mais economicamente livre do país
Em 2019, os municípios capixabas investiram R$ 1,2 bilhão, 52% a mais com relação a 2019, segundo a publicação ‘Finanças dos Municípios Capixabas’. Isso significa que mais recursos foram aplicados em áreas como saúde, educação, segurança e zeladoria urbana– algo extremamente positivo e desejável para o desenvolvimento das cidades. Contudo, isso representa apenas uma pequena fração do potencial de investimentos dos municípios, que ainda gastam muito com custeio da máquina e folha salarial. Entenda mais a seguir.
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Apesar do crescimento em investimentos, os municípios capixabas deixam muito a desejar em investimentos direcionado a infraestrutura e qualidade de vida.
Dos R$ 13,5 bi que as prefeituras do ES arrecadaram em 2019, cerca de 90% é comprometido com despesas administrativas (40,4%) e folha salarial (48,5%).
Assim, restam pouco mais de 10% do orçamento para investimentos, que de fato contribuem para o bem estar dos habitantes e o desenvolvimento econômico dos municípios.
Ou seja, dinheiro demais sendo investido em burocracia e dinheiro de menos investido em ruas melhores. Superamos a vergonhosa marca de 5,6% de investimentos em 2017, mas ainda há muito a melhorar.
Atualmente, o cenário para investimentos não é positivo. Levando em consideração o contexto fiscal do país, a publicação ‘Finanças dos Municípios Capixabas’ estima que, em 2020, os 78 municípios do ES podem perder até R$ 1 bilhão, ou 15% de receita própria devido à crise desencadeada pela pandemia.
Apesar das medidas do Governo Federal para compensar essa queda, fica evidente que os municípios devem reformar sua estrutura de gastos com foco no cidadão.
Nos próximos meses, um período de recuperação econômica, será decisivo para a geração de empregos e retomada da renda os investimentos em infraestrutura, mobilidade, competitividade e serviços básicos por parte das cidades.
Não é cabível os municípios manterem gastos altíssimos com salários e custeio de repartições burocráticas em um momento em que a iniciativa privada precisa de ganhar fôlego para voltar a crescer.
Assim como o Governo Federal, os governos municipais do Espírito Santo precisam de uma rápida e incisiva reforma administrativa para cumprir os objetivos constitucionais de um governo muncipal — em termos gerais, em vez de contratar funcionários, ajudar o cidadão.
O setor de rochas ornamentais é tradicionalmente um dos pilares da economia capixaba, sendo os EUA o maior comprador da produção do estado– cerca de 68% das exportações de rochas ornamentais do Espírito Santo são destinadas aos americanos.
Nesse contexto, o projeto Stone Summit promoverá uma live com representantes de grandes empresas, profissionais com experiência e conhecimento específico em negociação e compra de materiais para os Estados Unidos.
“Ter a oportunidade do contato com alguns dos principais “buyers” americanos é uma excelente oportunidade para os empresários poderem captar informações estratégicas e desenvolverem um planejamento mais direcionado para este mercado”, comenta o presidente do Sindirochas, Tales Machado.
É amanhã, quarta (22), às 16h. As inscrições são feitas pelo site www.stonesummit.com.br
Bolsa sobe a 104 mil pontos com otimismo sobre vacina contra Covid-19
Enquanto muitos setores da bolsa já se recuperaram das fortes quedas de março e abril, bancos não reagem na mesma forma. Bradesco cai quase 40% no ano.
Setor fortemente afetado pela pandemia, varejistas esboçam reação forte devido à digitalização. Via Varejo e Magazine Luiza sobem mais de 80% no ano.
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