Telecomunicações no Brasil — qual é o futuro da Oi?
Por Ricardo Frizera | Em meio à pandemia, a Associação Brasileira de Startups divulgou um estudo que mostra um crescimento de 23% no número de edtechs – startups que unem tecnologia e educação – nos últimos dois anos. Transformar a educação por meio da tecnologia é uma premissa atual, não apenas porque que educação online se tornou realidade para o ensino mas também porque a maior exigência por qualidade do ensino exige a maior aplicação da tecnologia. Nesse movimento, o Espírito Santo tem se inserido como protagonista, com empresas como Luma Escola Individualizada e Gama Ensino. Entrevistamos os fundadores dessas empresas para entender as perspectivas para a aproximação entre tecnologia e educação.
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Para Murilo Carvalho, fundador da Edtech capixaba Luma, durante o período de pandemia, as edtechs aumentaram seu potencial devido ao horizonte que se abriu nas soluções digitais, com os pais muito mais dispostos a testar.
“Neste momento, 90% de todos os estudantes do mundo inteiro estão em ensino remoto. As mudanças que estamos vivenciando adiantou algo entre 5 e 10 anos o futuro de grande parte dos processos que já vinha se iniciando na educação como um todo”, avalia.
Para ele, isso se deve ao fato de que os “muros das escolas caíram”. Ele afirma que “os pais, portanto, se aproximaram do estudo dos filhos, com um olhar mais próximo e atento às dificuldades do processo educativo. Eles se tornaram, ao mesmo tempo, mais exigentes e mais compreensivos”.
Em consequência disso, Murilo considera que houve aumento da exigência dos pais com relação à qualidade do serviço prestado, o que traz mais atenção ao ensino individualizado oferecido pela Luma.
“Os pais de alunos perceberam a necessidade do ensino personalizado para suprimir o déficit de aprendizado específico que ficou evidente no ensino remoto. Em razão disso, a Luma busca um diferencial na qualidade do ensino, garantindo que o aluno seja atendido pelo professor ideal à sua faixa etária e dificuldade”.
Para aperfeiçoar o ‘match’ entre aluno e professor ideal, Murilo revela que a Luma está desenvolvendo uma tecnologia que aplica inteligência artificial nesse processo.
Balancenado lados positivos e negativos desse período de pandemia, Murilo conclui que “o lado positivo da história é que após superar esse momento de perda, o aprendizado irá ser otimizado pelo grande número de novos métodos que está surgindo ou sendo melhor aceito”.
Contudo, ele alerta que “ainda temos o desafio de democratizar essas opções para não deixar que os menos favorecidos fiquem distantes das novas tecnologias e sofram apenas o ônus desse processo”.
*em colaboração com João Flávio Figueiredo
Na esteira da aproximação entre educação e tecnologia a edtech capixaba Gama Ensino utiliza tecnologia para turbinar aprovações em vestibulares.
A startup responsável pelo modelo de aprendizado ‘adaptive learning’, surgiu há 3 anos, através do empreendedor Nilton Sagrilo, com base em uma observação da escassez de cursinhos eficazes para aprovação no vestibular com aproveitamento do tempo, sem necessidade de várias tentativas.
Sobre o método, Nilton destaca que “é preciso personalizar. É olhando para cada estudante, analisando suas competências e desvios, que damos a ele a oportunidade de trilhar caminhos de aprendizado. Nesse momento, algoritmos e softwares entram no circuito e reforçam o lado positivo da aplicação da tecnologia ao saber”.
*Confira o novo blog Educatech por Murilo Carvalho no Folha Vitória
O método desenvolvido por Nilton possui taxa de aprovação superior a 50% entre os alunos que se preparam para o vestibular de medicina (6x maior que a média) e 90% entre alunos que tentaram outros cursos como odontologia e direito. A sua alta performance é resultado da tecnologia de priorização desenvolvida.
Por conta de seu conteúdo inovador, a Edtech capixaba foi selecionada para fazer parte de uma das maiores plataformas de crowdfunding do Brasil, a Start Me Up, cujo objetivo é atrair investidores e impulsionar e aperfeiçoar cada vez mais a plataforma educativa.
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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória