Como uma empresa capixaba participou da Singu, startup investida pela Natura
O mercado imobiliário voltou a ser destaque nos meios de comunicação, em recomendações de investimento e rodas de conversa. O grande motivo é a baixa histórica da taxa Selic, que fez diminuir as taxas de financiamento imobiliário. Se você acompanha a Coluna Mundo Business já está ciente de que tanto para moradia quando para investimento, a hora do mercado imobiliário é agora. Contudo, é preciso prestar atenção à documentação do imóvel, dado que qualquer erro pode resultar em sérios problemas ao proprietário no futuro. Entenda mais a seguir no artigo do consultor imobiliário Luiz Henrique Stanger.
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Se você é um comprador de imóveis neste momento onde há excelentes taxas para financiamento imobiliário e ótimos descontos para pagamento à vista, é preciso atenção para os passos que se seguem abaixo.
Se possível, até antes de visitar o imóvel, pergunte ao proprietário (ou seu corretor de imóveis) sobre a documentação pois quanto antes você descobrir sobre isso menor vai ser sua surpresa.
O primeiro documento a ser requisitado é a certidão de ônus, que aqui podemos comparar à certidão de nascimento de uma pessoa. Ali estará toda história desde que era um terreno, a construção do prédio e chegar na unidade que você tem interesse. Problemas sérios costumam refletir na certidão de ônus tais como dívidas, penhoras e processos judiciais.
Outras certidões importantes são a de nada consta de débitos municipais do imóvel e de condomínio.
Para venda realizada por pessoas físicas é importante a emissão de certidão negativa de débitos junto a União e Secretaria da Fazenda. As hipóteses de algo dar errado são muitas pois todas as esferas citadas acima não têm contato para atualizar cadastro ou até mesmo enviar uma notificação sobre algo de errado.
Mas então, o que fazer?
A documentação que citei acima, caso seja toda apresentada, serve para realizar negócios. Caso algo saia desse normal, pare imediatamente e consulte um advogado ou corretor de imóveis para saber se a anormalidade é passível de correção.
Um contrato claro e com 50% de esforço de cada lado (vendedor e comprador) também faz muito bem para o negócio ser realizado. É válido lembrar que tanto a lavratura da escritura quanto o financiamento bancário precisam ir a registro e o processo de ambos tem como objetivo analisar minuciosamente as documentações do imóvel e do proprietário.
Em tempos de retomada do mercado com posterior euforia é preciso tomar cuidado com os aventureiros, afinal você não vai querer transformar o sonho da casa própria ou o seu investimento em pesadelos.
Negociando altos valores (quando se trata de imóveis na capital) ou volume de vendas (pensando na Grande Vitória como um todo e em programas como Minha Casa Minha Vida), o mercado imobiliário em alta atrai muitas pessoas. São construtores, investidores, os próprios compradores e, é claro, gente para negociar tudo isso.
O profissional ideal para operar compras, vendas e locações é o Corretor de Imóveis que só pode ser chamado assim se for inscrito no Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis). Mesmo assim é preciso ter cuidado com porteiros, zeladores, síndicos, vizinhos, amigos e quem se diz corretor de imóveis ou consultor imobiliário.
A compra ou venda de um imóvel tem tradição e burocracia. A tradição consiste na vistoria e também na entrega de chaves. Já a burocracia abarca cartórios de notas, registros, bancos, prefeitura, União, Secretaria da Fazenda e marinha, e sabe o interessante? Nenhuma dessas autarquias têm relação ou comunicação uma com a outra.
É preciso ler e entender por completo qualquer contrato de compra e venda de imóveis
Lembrete: nenhum contrato suporta a má fé
É fato: construtores estão a todo vapor indo à caça de terrenos para desenvolvimento de novos projetos ou para posicionamento e demarcação de território
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória