CVM libera que investidores brasileiros comprem ações americanas — entenda porque isso é positivo
Por Ricardo Frizera | Se uma revolução financeira acontecesse hoje você estaria preparado? Para o empreendedor e especialista em criptomoedas, Rudá Pellini, estamos exatamente na última fronteira, no início de uma transformação do sistema financeiro. Em seu recente livro, “O Futuro do Dinheiro”, ele explica os caminhos dessa revolução abordando o atual cenário de bancos digitais, fintechs, criptomoedas e blockchain e mostrando como a tecnologia pode auxiliar as pessoas a gerarem riqueza com liberdade e segurança. A seguir, os principais pontos da nossa conversa com Rudá Pellini.
Rudá Pellini é atualmente sócio da empresa Wise & Trust, startup que desenvolve Inteligência Artificial para a gestão de ativos. Mas seu interesse por finanças e tecnologia começou mais cedo.
Rudá iniciou investimentos de alto risco ainda com 14 anos e conheceu o Bitcoin em 2015, e se aprofundou no tema. Ele explica que, à época, o Bitcoin era pouco aceito pois “ninguém acreditava na possibilidade de uma moeda descentralizada fora das mãos do governo. Era uma visão de uma moeda muito volátil, que iria explodir a qualquer momento. Comecei a estudar com profundidade, entendi o valor do Bitcoin e apostei todas as minhas fichas nele.”
Para o empreendedor, investir em ativos como o Bitcoin são uma forma de se proteger contra a impressão desenfreada de moeda pelo estado. Se temos investimentos que protegem contra inflação, por exemplo, porque não se proteger dos desmandos do Estado? “Os bancos centrais imprimiram trilhões durante a atual crise. E isso vai gerar consequências graves no futuro”, analisa Rudá.
Ele indica que , para quem está iniciando no mundo das criptomoedas, o primeiro passo é sempre conhecer à fundo no que está investindo. “A ganância e a falta de conhecimento estão falindo muitas pessoas, seja em criptomoedas ou seja em ações e opções”.
Do ponto de vista de segurança, Rudá alerta para a grande quantidade de golpes que existem envolvendo criptomoedas. Ele afirma que isso contribui negativamente para a imagem das moedas digitais, mas dá algumas alternativas seguras. “Existem algumas corretoras de criptomoedas confiáveis no Brasil, além de fundos em plataformas como o BTG Pactual e a XP. É importante conhecer a plataforma na qual se investe pois as recentes altas do Bitcoin, que já se valorizou mais de 200%, atiça a ganância e os golpes se proliferam”.
Além disso, o investidor também deve ter cuidado com qual parcela do seu patrimônio investido em ativos de maior risco como criptomoedas. “As criptomoedas devem ser uma parte menor do portfólio do investidor comum por apresentarem um risco mais alto. Mesmo assim, acredito que o custo de oportunidade de não investir é maior que alocar uma pequena parcela e tomar riscos maiores”.
Em seu livro ‘O Futuro do Dinheiro’, publicado pela editora Gente, Rudá discute mais sobre como a tecnologia pode auxiliar as pessoas a gerarem riqueza com liberdade e segurança, inclusive por meio de criptomoedas.
Para compor o conteúdo do livro, o autor entrevistou os maiores especialistas em nvestimentos e criptomoedas do Brasil e do mundo como: Tiago Reis, investidor e fundador da Suno Research; o economista Hélio Beltrão; e o empreendedor Marcos Boschetti.
Por Flávio Assis | As pequenas e médias empresas que atuam em parceria com fintechs têm mais confiança nelas que em instituições bancárias tradicionais, aponta estudo realizado com 349 gerentes das áreas financeira e de contabilidade pelo Capterra (Gartner).
Segundo a pesquisa, 71% das PMEs que utilizam fintechs têm um nível de confiança alto (55%) ou muito alto (16%) nos serviços. De outro lado, entre as empresas parceiras de instituições financeiras tradicionais, os números caem para 28% e 4% dos entrevistados, respectivamente.
Ainda segundo o o estudo, o nível de satisfação dos usuários de fintechs também é superior: 57% afirmam estar satisfeitos com os serviços e 18%, muito satisfeitos. Entre as empresas que trabalham com bancos tradicionais, esses números caem para 14% e 2%, respectivamente.
*Flávio Assis é contador, fundador da LECARD S.A. e do banco digital Lebank
O próximo Stone Summit terá como tema “O setor de rochas ornamentais brasileiro: desafios e oportunidades na visão de quem vive o dia a dia do mercado interno”. O segmento envolve uma longa cadeia produtiva, com empresas e profissionais atuando para entregar cada etapa do processo de extração, beneficiamento e comercialização das pedras naturais.
A live acontecerá no dia 26 de agosto, às 16 horas, e vai reunir um time de profissionais que representam empresas de referência no mercado interno de rochas compartilhando informações relevantes com o intuito de contribuir com o desenvolvimento do segmento. Os convidados são: Renata Malenza (Brasigran), Valdecyr Viguini (Cajugram), Tiago Calvi (CS3 Revestimentos) e Ricardo Estuqui (Nobile Marmo).
Com o objetivo de conectar oportunidades e compartilhar informações e dados importantes do mercado de rochas ornamentais, surgiu o projeto Stone Summit, uma iniciativa da Milanez & Milaneze, realizadora das Feiras do Mármore e Granito, juntamente com as entidades setoriais Sindirochas e Centrorochas. Tem apoio do Cetemag, Rochativa, Simagran CE, SinRochas MG e Revista Rochas. Inscrições: www.stonesummit.com.br
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória