Vinci Partners compra Shopping Praia da Costa por R$194 milhões
Por Ricardo Frizera | Muito se fala a respeito de empresas que enfrentam dificuldades com a pandemia que assola o mundo, mas há alguns casos de empresas que estavam preparadas e que merece nossa atenção. Elas são exemplos de que uma boa gestão, aliada à assessoria de bons profissionais são fatores essencial para a perenidade das empresas, que ultrapassam várias crises ao longo dos anos. A seguir, falamos sobre como a Dental Dentistry se tornou um desses exemplos.
Um dos exemplos de empresas que sobreviveram à crise diz respeito à Dental Dentistry, empresa do segmento de venda de produtos para dentistas e EPI´s da área médica, que comemora 25 anos de fundação neste mês de setembro.
A empresa enfrentou a crise sem muita dificuldade, mesmo com seu público majoritário ficando bom tempo paralisado – os dentistas –e usou o momento para se organizar, recompor estoques a menor custo e já sente a retomada, eis que o último trimestre já demonstra que as vendas represadas do início da pandemia estão se refletindo no faturamento maior que o esperado.
O sócio fundador, Ailson Elgert, que conta que começou a empresa vendendo porta a porta produtos importados para dentistas, acredita que mesmo com a crise, o ano será de crescimento e usou experiência de outras crises para se organizar durante a pandemia.
Segundo ele, “a empresa conseguiu aproveitar o momento para repor estoque a menor preço, quando os fornecedores estavam com boa oferta de produtos, e com o caixa que sempre manteve por segurança, venceu o período menor de vendas e ultrapassou o momento sem usar qualquer benefício do governo.
O escritório Almeida e Pandolfi Damico, que assessora o cliente, comenta que com a boa gestão de caixa da empresa, foi possível que o gestor conseguisse organizar e enfrentar o período de baixa sem que qualquer benefício do concedido pelo Estado fosse necessário, tal como suspensões de contrato de trabalho ou diferimento de impostos.
Elgert reitera que não é atoa que a empresa comemora este mês 25 anos, eis que “ a organização e visão a longo prazo tornam as crises apenas um obstáculo a ser enfrentado dentro de um contexto maior, e ainda, uma oportunidade para conseguir se organizar, comprar melhor e se destacar perante a concorrência
Assim, apesar do efeito devastador e que infelizmente é maioria no mercado, exemplos como o do empreendedor capixaba que saiu do zero há 25 anos e entende superada a crise do coronavírus demonstram que o empreendedorismo, persistência e coragem, aliada à boa gestão e assessorias, ainda são o melhor remédio para a perenidade empresarial.
*Com Guilherme Almeida, sócio da APD Advogados
Em julho de 2020, foi publicada a Medida Provisória nº 992, que autoriza que um imóvel alienado fiduciariamente seja oferecido em garantia em novas e autônomas operações de crédito.
Regulamentada pela Resolução nº 4.837 do Banco Central, a MP autoriza o chamado “Compartilhamento de Alienação”, o qual será possível desde que realizado pelo mesmo credor fiduciário.
As operações garantidas pelo mesmo imóvel serão independentes entre si, entretanto, o atraso no pagamento de uma operação poderá implicar no vencimento antecipado de todas as dívidas e na tomada do imóvel pelo credor fiduciário.
Em tempos de crise financeira, a finalidade da MP é ampliar o acesso ao crédito, fomentar a atividade produtiva e, consequentemente, o desenvolvimento econômico do país.
Por Bianca Marconi Machado, Advogada, sócia da Machado, Mazzei e Pinho Advogados
Confira nas notas a seguir os principais destaques do periódico econômico publicado mensalmente pelo economista-chefe da Apex Partners, Arilton Teixeira. Confira a Carta do Economista no blog da Apex em http://bit.ly/CartaEconomistaSetembro2020
“Seguindo as cartas anteriores, vamos começar listando as expectativas dadas pelo Boletim Focus no último dia de agosto. O crescimento esperado para 2020 aumentou para -5.28% (há um mês era de -5.77%). Já a inflação teve uma pequena alta, saindo de 1.66% em fins de julho para 1.77% em fins de agosto. Quanto a SELIC, o Focus indica manutenção do nível atual de 2% até fins de 2020.”
“Outro risco que pode afetar a economia brasileira nos próximos anos é um possível aumento de impostos embutido nas discussões da reforma tributária. O aumento da incerteza e dos impostos, gerados pela reforma, reduz a lucratividade e o valor de mercado das empresas, além de retardar a recuperação da economia. É a tentativa do governo em transferir para o setor privado o pagamento de uma possível crise fiscal.”, escreveu Arilton, na mesma carta publicada em setembro.
“A pergunta que fica é se esta recuperação vai se sustentar no resto de 2020. Para responder, devemos observar os três fatores mencionados acima. Primeiro, como fica claro com os acontecimentos de junho/julho, a longevidade e a intensidade da pandemia. Segundo, os efeitos das políticas fiscais e monetárias. Finalmente, mas com menos importância no momento, o andamento das disputas comerciais China/USA e/ou Eu/USA.”
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória