Como o mercado de capitais impulsiona a prosperidade econômica
Organizações promovem ambientes de trabalho diversos e inclusivos são comprovadamente mais produtivas e criativas. Isso é o que defende Luciano Adolfo, sócio e advogado da FASS (Fonseca Assis Advogados). “Estudos já demonstram que a diversidade auxilia a expansão de novos mercados e ganho de market share. Outro dado é que companhias lideradas por executivos LGBTQI+ são 61% mais produtivas”, aponta Luciano. A seguir, mais sobre a necessidade de inclusão e diversidade nas organizações privadas e públicas.
Para Luciano Adolfo, da Fass Advogados, sempre que temas relacionados à inclusão social vêm à tona, há uma tendência em se acreditar que esse é um papel a ser exercido apenas pelo Estado.
Para ele, essa impressão, apesar de muito comum, se mostra equivocada. As empresas e organizações da iniciativa privada também exercem uma função social importantíssima nessa luta e impactam diretamente a realidade sociocultural local.
É importante destacar que as organizações privadas que promovem a inclusão social podem perceber resultados positivos na produtividade dos seus funcionários, na criatividade, na sensação de pertencimento e na união da equipe e tudo isso converte-se em melhores resultados, inclusive econômicos.
São fartos os dados que contribuem para essa tese. O periódico americano “Milwaukee Independent” publicou recentemente uma pesquisa que corrobora esta afirmativa, e aponta que companhias são 61% mais produtivas quando lideranças LGBTI+ exercem cargos de diretoria.
Além desse estudo, a Harvard Business Review aponta que empresas com ‘diversidade bidimensional’ tem 45% mais chances de ter um ganho de Market share e 70% mais chances de entrar em novos mercados.
Esse termo se refere ao ambiente com indivíduos com variedades de características naturais, como gênero e etnia, bem como características desenvolvidas pela experiência, como a capacidade de se relacionar com estrangeiros ou a habilidade de realizar vendas para o público feminino.
De outro lado, Luciano aponta que é importante deixar claro que contratar pessoas de diferentes gêneros e classes não é o suficiente para que o ambiente diverso se torne produtivo e criativo.
“O gestor deve garantir à equipe um ambiente psicologicamente seguro para que as pessoas possam de fato ser autênticas, a ponto de se expressarem sem medo. Dessa forma, o ambiente se torna ideal e aumentamos a chances de surgirem daí ideias inovadoras”, encerra.
A diversidade étnica, racial, de gênero e até ideologia provocam debates internos e trazem à mesa discussões que contribuem para a melhoria da tomada de decisão das empresas. Tendo isso em vista, e pensando em propiciar este ambiente diverso não podemos levar em conta apenas a capacidade técnica de um profissional, a contribuição e a possibilidade de integração do indivíduo com o grupo, também devem ser levados em consideração.
Segundo Yasmin Piovezan, Vice-Presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB/ES, o Brasil é um dos países mais violentos para a população LGBTI+ e somente com a inclusão e naturalização das vivências diversas dessas pessoas conseguiremos mudar esse quadro.
“É necessário que haja um esforço conjunto, de políticas públicas, bem como políticas privadas, para que essas pessoas saiam da zona de exclusão da sociedade e possam exercer seus direitos e deveres como qualquer outro cidadão brasileiro”, argumenta.
A advogada ainda ressalta que exceto iniciativas estaduais e municipais, todas as conquistas de direitos LGBTI+ vieram através do STF. “O legislativo, até hoje, não se movimentou para que fosse aprovado qualquer projeto de lei com objetivo de assegurar que essa população tivesse seus direitos garantidos”, lamenta.
Há nove anos, a pesquisa Marcas Ícones revela quais são as marcas mais lembradas pelos capixabas em diversos segmentos. O resultado do estudo é um retrato do mercado consumidor que indica, além de lembrança, preferência de consumo. A pesquisa realizada pela Refe Vitória em parceria com o Ibope já está disponível no portal Folha Vitória.
“Nossa indústria já dá fortes sinais de reaquecimento e cabe a nós, empreendedores capixabas, identificar e nos qualificar para abraçar as oportunidades que surgirão com as desestatizações, com a significativa melhoria das rodovias que cortam o estado, com o incremento da nossa malha ferroviária, com a privatização da Codesa e com os projetos portuários que começam a se materializar.” Fábio Brasileiro, em artigo ao Folha Vitória
Um ano e meio depois de começar a formatar o projeto, o BTG Pactual lançou hoje sua plataforma para pessoas físicas e jurídicas — a peça final da estratégia do maior banco de investimentos independente do País de se tornar um banco de varejo completo.
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