Modelos de negócio baseados em cooperativismo representam hoje 4,25% do PIB do Espírito Santo. De produção de café e leite a serviços médicos e bancários, o cooperativismo está presente no cotidiano dos capixabas. Esse são modelos de negócio mais resilientes e que crescem apesar das últimas crises. No artigo convidado a seguir, Carlos André Santos de Oliveira, Superintendente do Sistema OCB/ES explica como os modelos de negócio fundados cooperativismo são mais resilientes em meio a crises como a atual.
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Por Carlos André de Oliveira | Como alcançar resultados diferentes se usamos repetidamente a mesma fórmula? A resposta para essa pergunta se faz extremamente necessária no período atual, no qual vivemos um momento de mudanças em todas as esferas de nossas vidas.
Em um mundo de transformações cada vez mais aceleradas e de um futuro cada vez menos previsível, as organizações que desejam sair dessa crise ainda mais fortalecidas precisam buscar novas formas de agregar valor ao seu trabalho.
As cooperativas capixabas têm realizado bem essa tarefa. Enquanto milhares de empresas fecham as portas por não conseguirem se manter mediante às condições estabelecidas pelo novo coronavírus, o modelo cooperativista tem mostrado sua força, mantendo empregos, aumentando resultados e se firmando como a opção mais viável para promover o desenvolvimento econômico e social: tudo isso por meio do seu poder de adaptação.
No ramo Transporte, por exemplo, vimos o desenvolvimento de aplicativos que melhoraram a conexão entre as cooperativas e seus clientes.
No ramo Agropecuário, o desenvolvimento de sites com foco no comércio eletrônico ganhou força.
Na Saúde, foram realizados investimentos que permitiram trazer novidades em tratamentos e exames.
No segmento educacional, as aulas presenciais foram adaptadas, com rapidez e qualidade, ao formato virtual. Isso apenas para citar alguns casos.
O cooperativismo se difere de outros modelos por uma característica central: focar nas pessoas. E quando entendemos que as pessoas são o objetivo das nossas ações, passamos a observá-las mais, a entender suas necessidades e demandas.
A partir desse processo, é possível propor fórmulas diferentes para chegar a novos patamares e públicos, e alcançar novos mercados.
As crises impactam diretamente na forma de consumir. É essencial às organizações acompanharem tal transformação.
O poder de adaptação é, nos tempos atuais, um diferencial importante – e que o cooperativismo tem utilizado a seu favor com maestria.
Se você perdeu o primeiro programa Mundo Business na TV Vitória, agora pode assistir ao episódio na íntegra.
Na estreia, conversamos sobre mercado imobiliário da Grande Vitória com José Luis Galvêas, Francisco Carvalho, Angelo Dalla Bernardina e Marcelo Murad.
No próximo domingo às 10h converso com Rogério Salume, fundador da Wine.com.br, e com a presidente da FINDES, Cristhine Samorini, em visita ao FindesLAB.
https://www.folhavitoria.com.br/videos/tv-vitoria/mundo-business/eiwfAO6vB5e
Ontem seguimos com mais um dia de gravações para o segundo episódio do programa Mundo Business. Visitamos o FindesLAB para uma conversa com Cris Samorini, presidente da Findes
Também foi entrevistado para o segundo episódio do programa Mundo Business Rogério Salume. Ele fundou a Wine.com.br, que está na esteira para ser listada na bolsa de valores
Nosso segundo encontro é no mesmo dia e horário: neste domingo, às 10h da manhã, na TV Vitória
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