Investimentos em Venture Capital se tornam atrativos em cenário de juros baixos
Visando a proteção de dados pessoais, entrou em vigor esse mês (18/09) a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) aprovada em 2018, após uma novela sobre troca de prazos para o início da vigência (com medidas provisórias que suspendiam o início de sua vigência em período de pandemia, que perderam eficácia). Agora, empresas e instituições devem ter mais cuidados para tratar dados pessoais, como CPF, Carteira de Identidade, endereço, bem como outras informações pessoais e até mesmo de cunho sensível. Abaixo, o advogado Rodolpho Pandolfi (APD Advogados) detalha o assunto.
>>> Assista ao programa Mundo Business amanhã às 10h na TV Vitória <<<
A pandemia que acabou atrasando o início de vigência da LGPD, acabou por atrasar, na realidade, a adoção de medidas por parte dos empresários, que agora precisam se informar e executar medidas preventivas para evitar as consequências da lei, antes prevista para ter seu início apenas em 2021.
Naturalmente associamos que a LGPD tenha exclusiva aplicabilidade aos dados coletados, utilizados e principalmente controlados em meio virtual. Contudo, esse é um engano recorrente. O marco legislativo é direcionado ao dado pessoal, independentemente de ser armazenado ou tratado em meio virtual ou físico, ou seja, dados arquivados em papel, impressos ou preenchidos manualmente também são objeto de proteção pela LGPD.
A partir do momento que a LGPD entrou em vigor, as empresas estão obrigadas a informar aos seus clientes como esses dados serão coletados e tratados, bem como deverão pedir permissão para que sejam compartilhados, sendo totalmente responsáveis pelos vazamentos, caso ocorram.
Dessa forma, é medida urgente que a empresa que opere e/ou controle base de dados pessoais tenha que adotar regras de governança, respeito à privacidade, medidas de segurança da informação, replique boas práticas e certificações existentes no mercado. Ademais, indispensável elaborar planos de contingência, fazer auditorias e ainda resolver incidentes com agilidade.
Válido esclarecer que as falhas de segurança podem gerar multas administrativas, que muito embora prorrogadas para agosto de 2021, podem gerar medidas judiciais imediatas, dado ao cenário de vigência da LGPD.
Sobre esse ponto, o Ministério Público Federal do Distrito Federal já protocolou a primeira Ação Civil Pública, baseada na LGPD. De acordo com o que constou na petição inicial da ação, a empresa processada comercializa informações pessoais como nomes, e-mails, endereços postais e telefones das vítimas por meio da internet. Esse é um ponto altamente afetado pela LGPD, quando falamos da comercialização de base de dados pessoais.
Muito embora a LGPD possa aparentar proibição extrema no tratamento de dados pessoais, existem possibilidades em que os dados poderão ser tratados de forma legal, sendo a principal hipótese considerada quando houver o consentimento do titular do dado.
Contudo, existem outras situações previstas em lei, como a necessidade de cumprimento de obrigação legal, realização de estudos por órgãos de pesquisas, a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro, a tutela da saúde, a proteção do crédito, bem como outras hipóteses.
Em resumo, novos tempos impõem novas preocupações para segurança nos negócios, e aqueles que adotarem imediatamente as medidas de segurança e controle, certamente serão bem interpretados pelo mercado.
*Rodolpho Pandolfi é advogado e sócio da Almeida, Pandolfi e Damico (APD) Advogados
No último dia 21 de setembro, a FUCAPE Business School inaugurou o Café Iluminismo, um lugar aconchegante e cheio de tecnologia. É um espaço moderno com rooftop, área de coworking, apresentações, encontros e lazer ao ar livre, 24 horas por dia. Os interessados em frequentar o local devem se cadastrar pessoalmente para conhecer o funcionamento do projeto.
Outra novidade foi a parceria entre a FUCAPE e a marca de roupas Origens. Também, no dia 21, a faculdade lançou a loja Origens Hub FUCAPE, trazendo um novo conceito de estilo, inovação e excelência. Nessa Colab exclusiva, a parceira une o conceito e o melhor do universo acadêmico, com a criatividade e a inovação no varejo da marca de roupas.
A história da Universidade Vila Velha começou em 16 de abril de 1974, quando foi fundada a Sociedade Educacional do Espírito Santo (Sedes). Em 2001, foi transformada em Centro Universitário Vila Velha, e em 2011, em universidade, a única particular do Espírito Santo.
Atualmente, a UVV é a melhor universidade particular do Brasil, segundo avaliação do MEC, e integra, pelo terceiro ano consecutivo, o ranking internacional do Times Higher Education Latin America (THE), que lista as melhores instituições de ensino superior.
Hoje, na Universidade Vila Velha, são quase 14 mil alunos, mais de 50 cursos de graduação, mais de 15 cursos de pós-graduação em todas as áreas do conhecimento e mais de 85% dos professores com título de mestrado ou doutorado.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória