Nov 2020
1
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Nov 2020
1
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

De mudanças na família a realização de lucro, existem diversos motivos para vender um imóvel

A motivação para realizar a venda de um imóvel pode ter como origem inúmeros aspectos da vida pessoal do proprietário. A necessidade de levantar capital para vida pessoal ou para o próprio negócio são constantemente razão para realizar venda.

Também é motivo da venda a mudança na estrutura familiar, por motivo de crescimento e casamento dos filhos ou ainda por falecimento. Algumas famílias estão ascendendo tanto na escala social como no número de seus integrantes e, portanto, precisam de mais espaço e então vendem o seu imóvel menor para adquirir outro maior.

Como corretor de imóveis atendi até mesmo casos em que, após a separação do casal, a pessoa que ficou com o imóvel não se sentia bem em ter novos relacionamentos na casa que um dia foi compartilhada com outro.

A troca de bairros e a troca de tipos de imóveis também são constantes. No caso de vendas de imóveis que foram adquiridos com viés de investimentos, seja para geração de renda ou com objetivo de ganhos via valorização, a motivação costuma ser para atualizar o capital com novos imóveis e/ou apurar o lucro por ter comprado e valorizado.

Todas as situações que descrevi vão ao encontro do mar de gente com crédito aprovado, que está correndo atrás de algo melhor do que ter seu dinheiro corroído pela poupança e CDI, que está na busca do 1º imóvel, do imóvel para upgrade, entre outros.

Nesse momento o mercado vira para o vendedor. Você já deve ter ouvido que “O mercado está vendedor”, mas como saber se é mesmo a hora de vender? Essa resposta é pessoal e intransferível pois só você sabe a real necessidade e o interesse em realizar a venda.

Para ajudar você, acompanhe as próximas linhas com o conceito de custo de oportunidade.

Vender ou não vender? É preciso respeitar o perfil de cada um

O conceito de custo de oportunidade, de maneira ampla, consiste no que se perde ao escolher. É aquela coisa “cada escolha uma renúncia’’, sabe? Todos os dias escolhemos e tomamos decisões desde a hora que acordamos até quando vamos dormir.

E se as escolhas que fizemos foram piores do que as que deixamos de escolher? Não se exercitar mas ir ao happy hour com os colegas pode custar tanto sua a saúde quanto a forma física. Escolher comprar um carro ao invés de investir o dinheiro e andar de transporte por aplicativo tem um custo de não ganhar os dividendos dos investimentos e ainda por cima arcar com custos fixos e variáveis de se ter o carro.

Você, proprietário de um imóvel, tem um patrimônio construído, postado num endereço fixo, com chaves e documentação. Escolher vendê-lo para abrir um negócio, por exemplo, pode levá-lo a perder essa segurança do imóvel próprio.

O futuro não manda recado e se o negócio der errado talvez tivesse sido melhor esperar mais tempo com o imóvel, vende-lo anos à frente e apurar um valor até mais alto do que os rendimentos do possível negócio. Obviamente que se o negócio prosperar você pode comprar até 2 imóveis. Não existe receita certa e em cada oportunidade há vantagens e desvantagens. Somente quem pode definir o que é melhor é o próprio vendedor. É preciso respeitar o perfil de cada um.

A pergunta que deixo para reflexão da sua situação é essa: “Quanto eu posso ganhar se eu não fizer essa transação ou quanto posso perder se eu fizer?” A resposta não vai estar no contrato de compra e venda. Saber se é o momento ideal para vender seu imóvel depende só de você.

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