Energia solar é investimento atrativo em cenário de juros baixos
A AEVO, startup capixaba que criou um software especializado em idealizar e gerir inovação em grandes corporações foi a segunda colocada geral do Ranking 100 Open Startups. Realizado anualmente pela plataforma de inovação aberta 100 Open Startups, o ranking mede a atratividade das startups de forma objetiva, por meio das relações de inovação aberta realizadas pela startup no ano. Ou seja, o ranking premia as startups que mais realizam parcerias com grandes companhias. A seguir, mais sobre o ranking e a vitória da AEVO.
A startup capixaba AEVO surgiu para resolver um dos principais problemas das empresas modernas ou que passam por processos de modernização e digitalização: tirar a inovação do papel e criar projetos transformadores que contribuam para o desenvolvimento e crescimento da companhia. A AEVO gerencia todo esse processo e tem o diferencial da participação ativa dos colaboradores– chamado de intraempreendedorismo.
Segundo Luís Felipe Carvalho, CEO da AEVO, “O objetivo é incentivar e motivar o intraempreendedorismo para fomentar a inovação dentro das empresas, visto que 80% do potencial de melhoria de uma organização está nas ideias dos colaboradores da linha de frente. Alcançamos isso através de uma plataforma que promove a inovação de alto envolvimento.” Hoje a startup possui uma base de 160 mil usuários.
Além desse serviço, a funcionalidade ‘Portfólio de Iniciativa de Inovação’ da AEVO Innovative auxilia as empresas a gerenciarem e fazerem experimentações de seus projetos de inovação, reduzindo a incerteza desse tipo de projeto “O Objetivo é auxiliar as empresas a fazerem a experimentações sem grandes investimentos, para que possam implementar a inovação e andar em terreno mais certo”, afirma o CEO da AEVO.
Com essa proposta de valor que está ajudando empresas a gerenciarem e despertarem a inovação, a AEVO foi a segunda colocada geral no Ranking 100 Open Startups, para o qual se inscreveram 13.177 startups. Dentre elas, menos de 1,3 mil foram elegíveis ao Ranking e 100 foram vencedoras.
A metodologia da premiação dá pontos para as startups que mais despertam interesse em empresas médias e grandes. Para poderem participar, as startups devem ter faturamento inferior a R$ 10 milhões no ano anterior à publicação do ranking, não podem ter recebido mais de R$ 10 milhões em investimento direto e não devem ser controladas por um grupo econômico, mas sim por empreendedores.
Bruno Rondani, CEO da 100 Open Startups, explica que o ranking duplicou de tamanho em relação à edição de 2019, uma clara evidência do amadurecimento de todo ambiente de empreendedorismo. “A pontuação mede a quantidade e a intensidade dos relacionamentos firmados entre startups e o mercado corporativo. Na edição deste ano, as startups somaram 34.677 pontos, contra 14.859 de 2019”, destacou à Revista Forbes.
AEVO RECEBEU INVESTIMENTOS DE GRANDE GESTORA
Há dois meses, a AEVO recebeu um investimento que pode chegar a R$ 4,2 milhões da maior gestora de investimentos em venture capital do Brasil, KPTL. A AEVO oferece uma plataforma full service, a “AEVO Innovate”, para gerenciar e integrar estratégias, processos ou projetos de inovação dentro de grandes corporações e atualmente conta com um banco de dados de mais de 160 mil usuários.
O CEO da Aevo Luís Felipe Carvalho disse que o aporte da KPTL vai ser utilizado em três frentes. A primeira é em aprimorar o produto e tecnologia por trás dele, com investimento em Inteligência Artificial. A segunda frente de investimentos é em acelerar as vendas com estratégias digitais, dando maior escala ao negócio. A terceira frente é a expansão internacional da empresa, visto que no exterior o potencial de crescimento da AEVO Innovative é muito maior, principalmente na Europa e nos EUA, onde o ecossistema já é bem desenvolvido para inovação.
Encerram, nesta sexta-feira (13), as inscrições para a Maratona Inova VM, o primeiro evento de inovação aberta da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). A realização é do Findeslab em parceria com a Vale e tem como objetivo promover o desenvolvimento regional e nacional por meio do investimento em setores-chave, como saúde e segurança, logística, mobilidade e urbanismo.
Interessados em participar devem acessar a página findeslab.com.br/inovavm.
“O Inova VM é uma importante iniciativa da Vale para potencializar as interações com o ecossistema de inovação. Serão 15 dias de imersão para selecionar as empresas que seguem na jornada. É o primeiro evento de inovação aberta da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Uma oportunidade de negócio e captação de recursos, mas especialmente um momento de co-criação com uma grande empresa como a Vale e com o apoio do Findeslab”, explicou a diretora de Inovação, Tecnologia e Produtividade do Senai ES, Juliana Gavini.
Podem participar empresas, startups, universidades, institutos de pesquisa, instituto de ciência e tecnologia, instituições e outros empreendimentos, desde que estejam registrados como pessoa jurídica. Elas devem propor soluções de impacto para dois desafios de alta relevância propostos pela EFVM.
O estudo Panorama Econômico, realizado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), apontou como foi o desempenho da economia do Espírito Santo no segundo trimestre de 2020. Tal como no primeiro trimestre, o desempenho capixaba foi muito afetado pela crise sanitária e políticas de distanciamento social adotadas.
Embora o estado tenha apresentado desempenho melhor do que a média brasileira entre janeiro e março, o estado não conseguiu repetir o feito no trimestre seguinte. Enquanto o restante do país teve queda de 10,2% no nível de atividade econômica em relação ao mesmo período de 2019, o do ES caiu 11,4%. Uma diferença de valor igual à queda do primeiro trimestre: 1,2%. Já em comparação à soma dos três meses anteriores, os resultados da economia capixaba e brasileira entre abril e junho, respectivamente, foram de: -5,9% e -9,7%.
Com esses resultados, a estimativa do PIB nominal do estado do Espírito Santo no segundo trimestre de 2020 em valores correntes foi de R$ 30,3 bilhões. Este valor representa uma queda de 10,2% em comparação a 2019 e de 5,9% para o período de janeiro a março. (Leia mais no Blog da Apex Partners)
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