Assessores de Investimento podem ser responsabilizados por prejuízos a clientes
Por Luiz Henrique Stanger | Nas últimas semanas a notícia de 2 incêndios em edifícios residenciais, um em Jardim Camburi e outro na Praia do Canto (este com uma vítima fatal), foram notícia e circularam nas rodas de conversa e grupos de WhatsApp. Nos dois casos, a rapidez com que o fogo tomou conta dos imóveis e a altura das chamas chamaram atenção. Além disso, os 2 prédios podem ser considerados antigos. A despeito das causas que estão sob investigação dos órgãos competentes, quero trazer para coluna de hoje o assunto e chamar atenção para dois pontos: a manutenção de imóveis com idade avançada e a importância do seguro residencial.
Com a pandemia em curso já a alguns meses, a permanência de toda ou quase toda a família em casa virou rotina. Pense numa família com dois adultos e dois filhos. Se cada um tiver um aparelho de celular, por exemplo, serão quatro carregadores plugados em tomadas e some-se a isso notebooks e vídeo game. Uma televisão para sala, uma no quarto das crianças e uma no quarto do casal e no mínimo geladeira, fogão, microondas e liquidificador na cozinha.
Um apartamento com dois banheiros e uso contínuo terão chuveiros elétricos, secador de cabelo, escova elétrica e luzes sempre ligadas. Não podemos esquecer dos aparelhos de ar-condicionado de cada cômodo e de lembrar que não é todo mundo tem aparelhos de última tecnologia tipo inverter, sendo alguns inclusive bem antigos. Com este exemplo simples e aleatório enchemos a casa de eletrônicos e eletrodomésticos.
E como andam as instalações de energia para suportar tamanha demanda de carga? Excetuando-se alguns momentos com poucas coisas ligadas e lembrando que há um número considerável de pais de home office e filhos com aula online, certamente na maior parte do dia a rede elétrica é bem demandada.
O que acontece é a conhecida “queda do disjuntor” num sinal claro de que a rede elétrica não está suportando tantas coisas ligadas, ou ainda o pior pode acontecer: um curto-circuito em alguma da tomada. Do curto para o incêndio pode ser questão de segundos. Você já fez a conta de quanto custaria repor todo os itens do seu enxoval além dos eletrônicos e mobiliário no caso de um incêndio ou de um cano estourado inundando o apartamento?
No ramo de seguros existem boas coberturas contra esses tipos de sinistro que podem acontecer aleatoriamente, seja na sua própria casa ou na casa de um vizinho e ainda assim impactar sua vida com perdas e danos. Acompanhe nas próximas linhas a opinião e as informações de um especialista no assunto.
Para explicar mais sobre esse o seguro residencial, conversei com o Corretor de Seguros Jacques Soares Cardoso, sócio da 3i Administradora e Corretora de Seguros.
Segundo Jacques, os imóveis que podem ter cobertura são: habitual, veraneio, desocupada e casa premium. Ele frisa que podem acontecer incêndio, acidente natural, explosão ou até roubo/furto. Nesses casos o segurado recebe o valor que contratou para caso ocorram tais sinistros.
São várias as opções de coberturas e é a garantia de proteção contra determinado dano causado à sua propriedade nos tipos de eventos que você selecionar.
Contudo, para ele, a principal cobertura é em caso de incêndio, queda de raio e explosão. “Você define o valor para reconstrução e pode repor seu patrimônio. Existem também outras coberturas que o cliente pode contratar como por exemplo: danos elétricos, impacto de veículos terrestres, joias e relógios, subtração de bens e até responsabilidade civil familiar
Interessante destacar que na contratação de tais coberturas, o cliente passa a ter uma gama de serviços à disposição. Obviamente que a seguradora fará o máximo para que o cliente mantenha seu patrimônio com manutenção em dia e assim não ocorram sinistros com o conseguinte pagamento. Serviços e benefícios como encanador, eletricista, chaveiro, limpeza de caixa d’água, vidraceiro, check up de aparelhos de ar condicionado e manutenção de máquina de lavar, geladeira e fogão estão cobertos pelo seguro.
Quanto a valores, fica difícil mensurar e exemplificar aqui na coluna pois cada caso é um caso. O valor do seguro vai estar diretamente ligado a outros vários pontos como endereço, prédio ou casa, perfil e até mesmo pelo valor que você apontar como sendo o que você gostaria de ser reembolsado em caso de sinistro.
Portanto, não perca tempo e não corra riscos. Entre em contato com seu Corretor de Seguros e converse sobre o seguro residencial. A relação entre o valor pago anualmente versus o valor que ele vai reembolsar em caso de sinistro vale muito a pena.
Recentemente participei do meeting de vendas do GOLDEN, empreendimento da METRON, que está sendo construído no Barro Vermelho. Chamou a atenção o preço de metro quadrado estar METADE do valor da Praia do Canto.
Com valor de metro quadrado médio de 9 mil reais, o empreendimento está entre pelo menos outros 4 lançamentos que devem mudar a cara do local com custo de metade do preço dos lançamentos no miolo da Praia do Canto.
Frase que sempre digo para meus clientes: “Durma no Barro Vermelho e utilize a Praia do Canto para o dia a dia”.
Aos domingos, a coluna Mundo Business é inteiramente escrita pelo consultor imobiliário Luiz Henrique Stanger.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória