Da água ao vinho: como o ES está produzindo os melhores cafés do mundo
Através de incentivos fiscais, milhares de empresas de outros estados e países estão sendo atraídas para o Espírito Santo. Por meio de incentivos tais quais o Compete-ES e Fundap, companhias como Caloi, Dell, Hershey ‘s, Bayer, Brinox, entre milhares de outras, estão trazendo operações no ES, gerando empregos e renda. Flávio Figueiredo Assis, CEO da Financial Contabilidade, um dos principais escritórios contábeis na área de incentivos fiscais do ES, afirma que a procura por esses benefícios subiu no período de crise devido à maior preocupação das empresas com redução de despesas com impostos. “Aderir a incentivos se tornou uma questão de sobrevivência”, afirma Assis. Entenda mais a seguir.
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Décadas após a redução do Fundap, novos incentivos fiscais voltam a atrair grandes operações empresariais e industriais ao Espírito Santo. Dentre eles, o Compete-ES, Investe-ES são os que mais se destacam.
A partir desses novos incentivos fiscais a Hershey’s, multinacional do ramo de chocolates, instalou um centro de distribuição no ES em 2020– apenas um grandes negócios dentre os milhares que vieram ao ES em 2020 devido aos incentivos fiscais.
Flávio Assis, CEO da Financial Contabilidade, explica que no Brasil o incentivo fiscal é uma “redução de imposto constitucional aplicada por cada ente federativo visando um desenvolvimento mais equilibrado nas diferentes regiões. Com esses incentivos, um estado menor, como o Espírito Santo, pode se tornar uma alternativa tão atrativa para a instalação de uma empresa quanto São Paulo e Minas Gerais.”
O CEO da Financial explica que, no entanto, a concessão de um incentivo fiscal não vem a troco de nada. “Os setores beneficiados com redução de ICMS pelo Compete-Es, por exemplo, se comprometem a dar retornos ao Espírito Santo, reportando anualmente seus números relativos a contratações e investimentos no estado. É um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico e social.”
Nesse contexto, a Financial Contabilidade se destaca como um hub de atração de negócios para o Espírito Santo, assessorando as empresas que buscam se instalar no estado para usufruir de incentivos fiscais. O escritório é especializado há 25 anos na obtenção de benefícios fiscais para empresas que chegam ao Espírito Santo e para empresas sediadas no estado e que têm direito a esses incentivos.
Flávio Assis destaca os números positivos da Financial Contabilidade para atração de empresas para o Espírito Santo. “Em Outubro deste ano, assessoramos 20% das empresas que obtiveram o incentivo Compete-ES Atacadista. São empresas que deixam estados como Rio de Janeiro e São Paulo e se instalam aqui. O maior destaque do mês foi a aprovação do benefício fiscal que vai trazer uma grande empresa de tecnologia para o Espírito Santo, a qual vai gerar empregos e contribuir para a retomada econômica.”
ADESÃO A INCENTIVOS EXIGE PLANEJAMENTO
Para empresas de fora do Espírito Santo que desejam aderir a algum incentivo fiscal, é necessário realizar um estudo de viabilidade tributária, realizado por um escritório de contabilidade. Flávio Assis descreve que “Coletamos os dados da empresa e realizamos uma simulação do resultado após a adoção dos incentivos fiscais no Espírito Santo. Na maioria dos casos, esses estudos mostram que os incentivos capixabas trazem ganhos reais para a empresa e elas trazem suas operações para o ES.”
O CEO da Financial Contabilidade explica que os benefícios também têm sido muito procurados por empresas já sediadas no ES. “Ajudamos empresas locais a aderirem aos benefícios e reduzirem a incidência tributária de forma legal e planejada. Para muitos, isso tem sido uma grande ajuda em um momento de queda das atividades e desaceleração da economia.”
CRESCE A BUSCA POR INCENTIVOS NA PANDEMIA
De acordo com subsecretária de Estado de Competitividade, Rachel Freixo, de janeiro a novembro, se comparado entre 2019 e 2020, houve um acréscimo de 31% de novas adesões ao Programa de Desenvolvimento e Proteção à Economia do Estado do Espírito Santo (Compete-ES)
“Esse número representa, aproximadamente, 500 novas adesões ao incentivo tributário do Compete-ES, se comparado entre 2020 e o ano anterior. Isso evidencia o quanto o Espírito Santo é um estado competitivo e possui um ambiente de negócios favorável para as empresas”, afirma Freixo.
Por Dr. Pedro Scarpi Melhorim | Mesmo tendo surgido no século XIX, no ano de 1844, o cooperativismo está à frente do seu tempo. Por meio de projetos inovadores, sustentáveis e economicamente viáveis, as cooperativas têm demonstrado que sabem como se posicionar no mercado e aproveitar as oportunidades que são postas.
Com a ascensão de cada vez mais negócios e a transferência de processos comunicativos para o ambiente digital, tendência impulsionada pela pandemia, as cooperativas têm criado soluções para se fazerem presentes também na internet. No Espírito Santo, por exemplo, muitas delas criaram aplicativos que facilitam o acesso dos seus clientes aos serviços e produtos ofertados.
Mas a inovação não se resume à presença no espaço virtual. As cooperativas também têm investido em mecanização, formação de parcerias e profissionalização do seu quadro social. Em decorrência disso, a participação do cooperativismo na economia capixaba tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Em 2019, elas foram responsáveis por 5,3% do PIB do Espírito Santo.
Cada vez mais, os empreendimentos cooperativistas fazem a diferença no mercado e na vida das pessoas. E o principal, eles nos mostram que é possível conciliar experiências acumuladas durante décadas com inovação.
Que tal conhecer realidades internacionais inovadoras sem sair de casa? A Timenow te conecta com o mundo através do evento Perspectivas 2021: Visão Global e Brasil. Participam do evento executivos de grandes empresas de países como Canadá, Inglaterra e Portugal, além do CEO da Timenow, Antônio Toledo,. É hoje, às 17h! Reserve na sua agenda: https://www.youtube.com/watch?v=bgxRQ1KB7QE
Recorde histórico: O fluxo de capital externo no segmento Bovespa ficou positivo em R$ 33,3 bi em novembro. O valor foi resultado de R$ 352,56 bilhões em compras e R$ 319,23 bilhões em vendas de investidores estrangeiros.
Esta foi a maior entrada de recursos desde o início da série histórica do Valor Data, em janeiro de 1996, de acordo com dados disponibilizados pela B3 (B3SA3) nesta quarta-feira, que excluem números sobre IPOs e ofertas subsequentes de ações.
No ano, porém, o saldo dos investimentos no mercado secundário, das ações já em circulação, segue negativo em R$ 51,56 bilhões. Em todo o ano de 2019, as vendas por estrangeiros superaram as compras por esses investidores em 44,5 bilhões de reais.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória