Investimentos em saúde pautam retomada do Espírito Santo
Há mais de 20 anos no mercado, a Timenow é uma das maiores empresas de engenharia consultiva do Brasil. Com participação em mais de 5 mil projetos no Brasil e no exterior ao longo de sua história, a Timenow faturou R$ 129 milhões em 2019. Com cultura de inovação e foco na transformação digital, a Time Now também é pioneira em inovação e tecnologia na engenharia. A empresa inclusive incubou startups indutechs (indústria + tecnologia), como a Dersallis e a Industrial. A seguir, conversamos com o CEO da Timenow Antônio Toledo sobre o papel da transformação digital na indústria e na engenharia.
Ao longo das últimas duas décadas, a Timenow atuou no mercado de gerenciamento de projetos focados em projetos industriais. Antônio Toledo, CEO da empresa, registra a presença na construção de grandes plantas de celulose, na indústria automobilística e petroquímica. O papel da gerenciadora de projetos é garantir que projetos dos clientes sejam executados no custo adequado, no tempo adequado e sem incidentes.
Recentemente, a Timenow tem desenvolvido diversas iniciativas ligadas à inovação, buscando gerar mais resultados para os clientes. Segundo Antônio Toledo, a inovação sempre foi um pilar da atuação na Timenow, mas há quatro anos, essa área passou por uma virada de chave. “Há quatro anos, decidimos colocar inovação na nossa estratégia, para gerar valor no resultado da empresa. Entendemos que a inovação não é um departamento, mas um elemento chave que permeia a nossa cultura”
Na esteira da inovação, a Timenow investiu no desenvolvimento interno de tecnologias, como o software de gestão de projetos Time-Connect e o investimentos em startups que tem sinergia com a operação da empresa.
“Investimos em duas startups: Industrial, um spin-off da AEVO que desenvolve softwares para gerar melhores resultados em operações industriais, e a Dersalis, que desenvolveu um dispositivo de monitoramento de sinais vitais dos operadores das indústrias para que eles tenham mais produtividade e corram menos riscos”, explica Toledo.
De forma ampla, Toledo enxerga que a aproximação da inovação com a indústria é um processo natural que já se desenhou no setor de varejo e nos investimentos, por exemplo. “A indústria 4.0 é a integração de diversas tecnologias para trazer mais produtividade e eficiência. Nesse sentido, podemos destacar a IoT [Internet das Coisas], automação, inteligência artificial.”, conclui Toledo.
No Anuário IEl, Marcelo Saintive, economista-chefe da Findes, destacou investimentos empresariais no Espírito Santo, que passam da casa das dezenas de bilhões. “Os principais destaques direcionam para os investimentos no setor de petróleo e gás. A Petrobras pretende investir no Estado R$ 10 bilhões para produção de petró- leo e gás em águas profundas e ultra-profundas. Além da estatal, a nova empresa de distribuição de gás no Espírito Santo, a ESGÁS, anunciou investimen- tos de R$ 300 milhões para ampliação do serviço de gás canalizado no interior do Estado.”
Além do Petróleo e Gás, Saintive citou importantes investimentos de grandes empresas. “A ArcelorMittal pretende investir nos próximos anos R$ 2,1 bilhões para melhoria da produção e controle ambiental. A Vale estima injetar R$ 1,3 bilhão no Plano Diretor Ambiental de Tubarão. A Suzano anunciou para o Estado R$ 1 bilhão em investimentos – um dos projetos inclui a construção de uma nova unidade pr dutiva em Cachoeiro de Itapemirim.”
Já a presidente da Federação também destaca que 2020 foi um ano absolutamente atípico e derrubou todas as previsões possíveis. “Sofremos duras perdas, mas chegamos até aqui. Os empresários deram uma aula de perseverança, otimismo e reinventaram seus negócios. A Findes está atuando em sintonia com o Governo do Estado para implementar um projeto estruturado de retomada da economia, com foco em investimentos em infraestruturas e em qualificação tecnológica das empresas. Essas ações emergenciais podem alavancar as empresas capixabas”, frisou.
Dos 100 principais papéis da Ibovespa, 45 estão no azul e já estão valendo mais do que ao final de 2019. Por outro lado, 55 papéis ainda apresentam perdas em 2020. Na última sexta-feira, a Ibovespa recuperou as perdas do ano.
Com cotações mais do que dobradas, quatro ações se destacam com rentabilidades acima de 100% no Ibovespa: CSNA3 (CSN), WEGE3 (Weg), MGLU3 (Magazine Luiza) e BIDI4 (Banco Inter)
IRB Brasil (IRBR3) foi a ação que mais perdeu valor na bolsa: -78,8%. Outros quatro perderam mais de 50% dos seus valores em 2020: COGN3 (Cogna), CIEL3 (Cielo), EMBR3 (Embraer) e CVCB3 (CVC Viagens). Apesar do ano turbulento, as aéreas não constam na lista dos maiores perdedores do ano.
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