Fev 2021
27
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Com segurança, arbitragem contorna morosidade da justiça comum

A tradição jurídica e social do país sempre tratou a arbitragem com desconfiança e receio, explica Rodrigo Lima, advogado da Fass Advogados. “Esse modelo rompe com o conceito “estado-juiz” na solução de conflitos. Isso ajuda a explicar o porquê da resolução de conflitos ainda demorou a “pegar” no país.”

Rodrigo aponta que alguns dos principais avanços para a arbitragem “pegar” no Brasil foram a edição da Lei de Arbitragem (Lei nº 9.307/96) e o reconhecimento, pelos tribunais, de que as decisões de árbitros têm validade em si mesmas. “Por meio desse reconhecimento, passou a ser do árbitro a palavra final para decidir sobre sua própria competência para julgar o caso. Sem essa garantia, adotada em todo o mundo, a autoridade da decisão arbitral seria sempre questionada no Poder Judiciário, perpetuando o conflito.”

Esses marcos, diz Rodrigo Lima à coluna, deram maior segurança jurídica a arbitragem, que passou, cada vez mais, a dividir espaço com as cláusulas de eleição de foro judicial nos contratos; as câmaras arbitrais proliferaram e ganharam renome; e, hoje, o Brasil está entre os países que mais utilizam a arbitragem no mundo.

As vantagens do procedimento arbitral justificam sua crescente popularização, afirma o advogado da Fass. “O procedimento é substancialmente mais rápido e a sentença arbitral não abre espaço para cadeias infindáveis de recursos. As partes gozam de ampla autonomia para definirem regras específicas do procedimento.” Ele ainda ressalta que a escolha do(s) árbitro(s) pelas partes permite o julgamento da causa por autoridades no assunto em conflito, o que é especialmente importante para causas envolvendo questões muito específicas e técnicas. Soma-se ainda a possibilidade de tornar a arbitragem sigilosa, evitando os danos causados pela publicidade de embates entre sócios ou envolvendo fornecedores essenciais, por exemplo.

De outro lado, Rodrigo ressalta que a instauração da arbitragem é usualmente mais custosa do que para o ingresso de uma ação judicial (embora a redução do tempo do processo minore ou suplante essa diferença). Além disso, ele enfatiza que o juízo arbitral não possui competência para fazer cumprir suas decisões, de modo que o Poder Judiciário ainda é necessário para executar decisões que envolvem procedimentos como bloquear e transferir bens. As limitações da arbitragem, porém, não importam na conclusão de que ela só teria lugar em negócios corporativos complexos ou de valor muito elevado, já que o essencial é a análise de adequação do uso da arbitragem frente às particularidades do negócio.

“A arbitragem, enfim, “pegou”, e é mais uma ferramenta à disposição da pacificação social e desenvolvimento econômico”, encerra Rodrigo Lima.

Com investimento do Bandes, startup capixaba de educação lança novos produtos

A Wakke, empresa de tecnologia para educação localizada em Guarapari, recebeu investimento do Bandes e lançou novos produtos. A empresa foi selecionada pelo Bandes para participar do programa Inovacred, da Financiadora de Estudos e Projetos. O investimento viabilizou o lançamento de novos produtos e ampliação de projeto.

Entre as novidades, está a Wakke Class, uma sala de aula digital completa e intuitiva para instituições e professores autônomos.

A CEO, Cláudia Coelho, conta como a Wakke Class é uma grande aliada para a implantação do ensino híbrido nas instituições. “A gamificação já é uma realidade para a educação e trazê-la para o ambiente de sala virtual da Wakke Class nos ajuda a trabalhar a interação entre colegas e professores”, explica. As transmissões ao vivo permitem aproximar as turmas presenciais de quem está assistindo às aulas remotamente.

Entre os recursos disponíveis, estão: videoconferência dentro da própria plataforma, feedback dos alunos, recursos de gamificação, rede social exclusiva, leitor de gabaritos automatizado, entre outros. A plataforma pode ser testada gratuitamente por 5 dias.

Postado Agora

Importações do ES caem na base anual

As importações capixabas totalizaram US$ 439,25 milhões, em janeiro de 2021, queda de -36,51% frente ao mês anterior e -11,39% ante a janeiro de 2020. Os dados são do IJSN.

Postado Agora

ES exportou quase 20% a menos em janeiro

As exportações capixabas iniciaram o ano de 2021 em queda de -2,61% frente ao mês imediatamente anterior. No Brasil, a retração foi de -19,83%, nesse período. Os dados são do IJSN.

Postado Agora

EUA e Cingapura são os principais parceiros comerciais

Os Estados Unidos permaneceram no primeiro lugar no ranking dos destinos das exportações capixabas em janeiro de 2021, com
32,51% de participação, seguido por Cingapura (9,70%). Enquanto os EUA são compradores de rochas ornamentais, ferro e aço, Cingapura importa petróleo do ES.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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