Mar 2021
11
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Mar 2021
11
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Participação do agro na economia capixaba cresceu em uma década

O agronegócio é uma das principais forças motrizes da economia do Espírito Santo. Esse setor é considerado como um conjunto de negócios que estão relacionados a cadeia produtiva pecuária ou agrícola.

Ao contrário do que muitos pensam, estão envolvidos nessa atividade muito além de produtores rurais.

O agronegócio é responsável por uma cadeia imensurável de indústrias e fabricantes de insumos. Dentre elas, podemos destacar cooperativas; Desenvolvedores de sementes para plantio; Fabricantes de defensivos e fertilizantes; Fabricantes de máquinas; Frigoríficos; Distribuidores; Atacadistas; exportadores e operadores de rotas turísticas.

Dentro deste cenário, destacam-se grandes empresas do interior do estado, que empregam milhares de pessoas e faturam centenas de milhões de reais.

A Cooabriel – Cooperativa Agrária de Cafeicultores de São Gabriel – por exemplo, figura como a maior Cooperativa de Café Conilon do Brasil. Com 56 anos de atuação, a companhia possui mais de 6 mil associados e recepção perto de 1,5 milhões de sacas. Em 2021, nos dois primeiros meses, a cooperativa já exportou 10.320 sacas (618,8 toneladas) de conilon.

Os números do setor agro no Espírito Santo são representativos e apresentaram um vigoroso crescimento nos últimos anos.

Segundo o Ideies/Findes, entre 2007 a 2017, o valor gerado pela indústria agroalimentar (produção e transformação de alimentos) na economia do Espírito Santo cresceu 44,3%, resultado superior ao identificado para o setor em nível nacional.

Na indústria capixaba, agroalimentar responde por quase 10% do valor adicionado pela indústria capixaba, contra 7,6% em 2007. No mesmo período, a mão de obra empregada pela indústria de produção agrícola e transformação de alimentos no Espírito Santo também cresceu em um nível superior à média nacional.

Estado se destaca pela produção de gêneros agrícolas com maior valor agregado

No Espírito Santo, a produção agrícola possui uma participação mais relevante no Produto Interno Bruto do agronegócio do que a média nacional. Segundo dados do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio – CEDAGRO, a produção agrícola representa 39% do agro capixaba, enquanto no Brasil, esse número se aproxima de 25%.

Isso pode ser explicado, pois o foco do agronegócio no Brasil é a soja que tem rentabilidade menor que as culturas que são produzidas no ES. O estado tem foco no café e fruticultura, produtos que possuem alta densidade de renda, ou seja, alto retorno financeiro quando comparado às principais commodities nacionais. No dia de produção dessa matéria, uma saca (60 kg) de Café Conilon estava cotada a R$432, enquanto uma saca (60 kg) de soja estava cotada a R$ 171.

De outro lado, o mesmo levantamento da CEDAGRO-ES evidencia que no segmento da agroindústria, a participação percentual brasileira é maior que no estado do Espírito Santo (31,9% no país contra 20,1 no estado), deixando evidente o espaço que o estado tem para agregar valor à sua produção rural. Vale destacar que o agronegócio, além de produzir alimentos, produz também  energia, combustível, bebidas, roupas, móveis, papel, preservativos, pneus, água, entre outros.

Postado Agora

Torneio da Coopeavi abre inscrições

Estão abertas até o próximo dia 15 de março as inscrições para o 1º Torneio de Silagem de Milho Coopeavi. O concurso é voltado aos pecuaristas associados e tem como meta reduzir em 15% a sazonalidade da produção do alimento para bovinos leiteiros até 2024 dentro do grupo de produtores atendidos pela cooperativa.

Postado Agora

Presidente da Cooabriel toma posse em conselho nacional

Presidente da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianello, toma posse como membro titular no Conselho Nacional do Café. Notícia positiva, pois permitirá defender o interesse da cafeicultura local e, no caso do Espírito Santo, a força do conilon.

Postado Agora

Exportação

A Cooperativa dos Produtores Agropecuários da Bacia do Cricaré destina 70% da sua venda ao exterior para os árabes. O recorde registrado em janeiro nas exportações de pimentas desidratadas do Brasil aos árabes rendeu US$ 6,4 milhões.

Veja também

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

Pular para a barra de ferramentas