Neste mês, a empresa que realizava operações alfandegárias na área da Codesa, no Porto de Vitória, teve seu contrato encerrado e foi noticiado que haveria prejuízos para o fluxo de comércio dos portos capixabas. Contudo, na Grande Vitória, existem três portos secos com mais de 1,5 milhão de metros quadrados de área, que podem absorver toda a demanda de armazenamento e alfandegagem– a área previamente arrendada pela Companhia Docas era de apenas 56 mil metros quadrados.
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Com o boom das importações de veículos no Espírito Santo iniciado na década de 90, foram erguidos os portos secos, atualmente chamados de Centros Logísticos e Industriais Aduaneiros (Clias), na Rodovia do Contorno, em Cariacica. São complexos modernos, instalados em mais de 1,5 milhão de metros quadrados, e que se tornaram referências mundiais em gestão, armazenagem e distribuição de mercadorias oriundas do comércio exterior.
Nos três portos secos do Espírito Santo, em 2020, foram movimentados mais de 10 mil contêineres de produtos como vinhos, medicamentos, produtos químicos controlados, vestuário, matéria-prima para as indústrias, além de 25 mil automóveis e diversos maquinários e equipamentos– números que reforçam a importância dos complexos capixabas para a economia brasileira.
Esses centros logísticos, que empregam mais de 800 colaboradores diretos e indiretos, investem constantemente em estrutura e tecnologia para atender as demandas em suas mais diversas estruturas alfandegadas, compostas por armazéns, pátios, câmaras refrigeradas e outros
“Com uma estrutura financeira sólida, que garante investimentos para os próximos anos nos portos secos do Espírito Santo, reforçamos que qualquer anúncio de falta de recintos aduaneiros para a armazenagem de mercadorias e, consequentemente, prejuízo para as operações de exportação e importação do Estado não condiz com a realidade atual. Pelo contrário”, afirmou em nota a Associação de Permissionários Alfandegários (APRA).
“Os complexos, que juntos são a maior zona secundária do país, contam com áreas disponíveis para atendimento e know-how consolidado e reconhecido mundialmente. Importante ainda frisar que, dentre os conceitos da importação e exportação, a zona primária tem como premissa o escoamento de produtos oriundos do comércio exterior, e não como área para estocagem de mercadorias. Papel esse desempenhado com muita competência, conhecimento e transparência pelos recintos estabelecidos na zona secundária do Espírito Santo”, escreveu a APRA por meio de nota.
“O desalfandegamento da área então administrada pela Hiper Export por parte da Receita Federal do Brasil se deu em decorrência da extinção dos efeitos jurídicos do Contrato de Arrendamento
Esse fechamento não deve impactar nas operações de comércio exterior capixaba, pois a demanda de importadores e exportadores locais pode ser totalmente absorvida pelos demais recintos alfandegados que operam regularmente no Espírito Santo, uma vez que o nosso Estado possui hoje o maior complexo logístico alfandegado do Brasil, localizado em Cariacica, com cerca de 1,5 milhão de m² de áreas destinadas prioritariamente à armazenagem de mercadorias importadas e à exportar e que estão disponíveis para atender a demanda do comércio exterior do nosso Estado.
Com essa mudança, inclusive, o Espírito Santo passa a adotar o que há de mais moderno nos modelos de logística portuária, pois a área dentro do porto (zona primária) deve estar livre para o ágil escoamento das cargas, o que não se coaduna com a armazenagem nestes locais. A armazenagem é preconizada pela Receita Federal do Brasil para acontecer nos recintos alfandegados localizados fora do porto (zona secundária) que foram instalados para o regular desembaraço aduaneiro das mercadorias.”
O Sicoob-ES, a partir de hoje (25), passa a integrar o time de mantenedora do Programa de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor) do IEL-ES, entidade do Sistema Findes. Com o apoio da Federação, e coordenação do IEL-ES, o Prodfor passa a contar com 12 grandes empresas e instituições. O Prodfor é reconhecido como a mais importante e destacada ação do país para desenvolvimento e qualificação de fornecedores locais de bens e serviços.
Foi aprovado Projeto de Lei (PL) 587/2020 que institui o Programa de Geração de Energias Renováveis do Espírito Santo (Gerar). O programa prevê incentivos fiscais à fabricação de equipamentos geradores de energia renovável, em especial, a solar, eólica offshore e/ou onshore e biomassa; fomentar pesquisas voltadas ao desenvolvimento de fontes de energias renováveis; estimular o desenvolvimento da cadeia produtiva e do mercado de energia solar fotovoltaica no Estado, e fomentar a formação e capacitação de recursos humanos.
Acontece amanhã o lançamento oficial do 14º Prêmio de Jornalismo Cooperativista. O prêmio foi criado em 2007 e já soma mais de 1.000 produções inscritas, valorizando tanto o jornalismo quanto o cooperativismo no ES.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória
