Ruídos políticos e atraso na vacinação derrubam confiança de empresários capixabas
Ouvindo os produtores rurais, a startup capixaba Mwova percebeu que precisava simplificar a gestão de custos das propriedades rurais. Se antes essa atividade era considerada trabalhosa e pouco importante, hoje os produtores têm buscado ferramentas práticas para profissionalizar a gestão. A solução criada pela startup capixaba Mwova integra a facilidade de utilizar um aplicativo que o produtor já conhece, Whatsapp, com um software de gestão que recebe e processa os lançamentos por mensagem. Confira mais sobre a solução que promete revolucionar a administração das pequenas e médias propriedades rurais do Brasil.
*com Stefany Sampaio, titular da coluna Agro Business, que estreia em abril na Rede Vitória
A gestão profissional é um grande desafio nas empresas urbanas e estabelecimentos rurais. Na maioria dos casos em pequenas propriedades, os mecanismos empregados no gerenciamento da propriedade são principalmente as anotações em cadernos/cadernetas. Desta forma, dados podem ser perdidos e não se consolidam em informações úteis na hora da tomada de decisão junto a fornecedores, investidores e clientes.
Foi pensando nessa dor dos produtores rurais que a INFLOR, que já é líder em gestão de ativos florestais e agrícolas há 20 anos e presente em 4 continentes, criou uma spin off chamada Mwova.
A startup capixaba desenvolveu um sistema que categoriza automaticamente todos os lançamentos (receitas, custos e investimentos) utilizando algoritmos, desenvolvidos em anos de experiência da INFLOR, mas agora com foco em pequenas e médias propriedades rurais.
Pensando na sustentabilidade financeira do pequeno produtor rural familiar e no dia a dia no campo, a Mwova integrou a solução ao Whatsapp, permitindo que ele acesse onde estiver e se comunique de forma natural com a inteligência artificial. Para a empresa, é importante trabalhar com pequenos e médios produtores, por eles terem um papel essencial na produção de alimentos.
“O produtor rural é um dos empresários mais resilientes do mercado. Isso nos motiva e inspira a personalizar uma solução para ajudá-lo a mitigar riscos, planejar melhor e consequentemente ter melhores resultados. Lidar diariamente com impactos no negócio por clima, dólar, juros, legislação e oscilação de commodities faz com que a cada dia, gestão e governança sejam requisito mínimo para prosperar em ambiente tão volátil” afirma o sócio da Mwova, Igor Reuter.
Em 2020 a empresa validou a solução em campo com mais de 50 produtores, de diversas culturas agrícolas, colhendo feedbacks sobre como desburocratizar a gestão e integrar a inteligência artificial às atividades dentro da porteira. A empresa já finalizou a fase de testes e a solução será disponibilizada para os produtores rurais a partir de maio.
O Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) aprovou o montante de R$ 5,9 bilhões para aplicação nas linhas de financiamentos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2021/22. São créditos para custeio, comercialização, aquisição de café, capital de giro e recuperação de cafezais. Na temporada anterior, foram destinados R$ 5,7 bilhões.
A decisão foi tomada durante a 73ª reunião do CDPC, realizada no dia 29 de março com a presença da ministra Tereza Cristina (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). A destinação dos recursos ainda precisa passar pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O conselho também tratou da equidade das taxas de juros na contratação das linhas de financiamento, medida que depende da aprovação da área econômica do governo federal. Outro tema debatido na reunião virtual foi sobre uma linha de financiamento para promoção do café brasileiro nos mercados interno e externo, com objetivo de divulgar a qualidade do produto e buscar novos mercados consumidores.
De acordo com o relatório de atividades, o faturamento bruto total no ano passado foi de R$ 789,8 mil e as sobras líquidas apuradas, de R$ 16,5 milhões. Deste total, a assembleia decidiu pela distribuição de R$ 4,6 milhões entre os associados, sendo 50% integralizados ao capital social e a outra metade, disponibilizada na forma de crédito nas lojas agropecuárias, posto de combustíveis e supermercado Rede Coope.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o volume de 5,7 milhões de toneladas desembarcadas até fevereiro é o maior da história. Os maiores aumentos foram vistos para os produtos KCl, Sulfato de Amônio e MAP, com aumentos de 860 mil, 260 mil e 188 mil toneladas, respectivamente, em relação ao ano passado. (Fonte: Rabobank)
A Portaria nº 52 atualiza o regulamento técnico, bem como as listas de substâncias e práticas permitidas em sistemas orgânicos de produção. Uma das novidades é a incorporação de normas para produção de sementes, mudas e cogumelos comestíveis na agricultura orgânica.
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