Valendo R$7 bilhões, Meridional inicia hoje oferta de IPO para levantar R$ 1,68 bilhões
O Brasil é o sexto maior mercado farmacêutico do mundo, com mais de 90 mil drogarias privadas. Desse total, metade são de farmácias independentes ou pequenas redes, enquanto a outra metade pertence a conglomerados nacionais. Em uma disputa entre Davi e Golias, as pequenas lojas encontram formas de sobreviver à competitividades das mega redes. Nesse cenário, o Grupo Farmacro, conhecido pelas farmácias Preço Baixo, traz ao mercado a nova bandeira Farmavocê, que tem o propósito de ajudar as pequenas farmácias a ganhar diferenciais competitivos e prosperar nesse mercado.
O Grupo Farmacro traz a bandeira Farmavocê ao mercado brasileiro como a proposta de ofertar um modelo de negócio acessível às pequenas farmácias que querem elevar seu nível de concorrência contra as grandes redes.
Com um investimento inicial baixo, gratuidade na taxa de adesão e na mensalidade, drogarias independentes podem converter suas lojas para uma unidade Farmavocê. Com isso, passam a ter acesso a uma série de serviços e vantagens que não teriam com atuação individual.
LICENCIADOS CONTAM COM “PODER DE FOGO” DAS GRANDES REDES
O CEO do Grupo Farmacro, Aníbal Neri, afirma que os lojistas licenciados passam a ter “acesso a analistas, compradores e equipe marketing que um pequeno farmacêutico nunca teria em sua loja.”
Nesse sentido, Aníbal ainda acrescenta que quando o empreendedor entra na Rede Farmavocê, leva um pacote de oportunidades que vem do poder de fogo de uma rede de trezentas lojas. A compra de toda a rede passa de R$ 600 milhões por ano e fatura R$ 800 milhões.
Outra vantagem competitiva das unidades da Farmavocê é a possibilidade de usar a plataforma Comparte Farma. Trata-se da startup do Grupo Farmacro, que possibilita negociações diferenciadas com indústrias e uma linha de cem produtos exclusivos.
EXPANSÃO NACIONAL
A Farmavocê surge com posicionamento similar à farmácia Preço Baixo, que tem viés popular e preços competitivos. Contudo, a nova rede quebra um paradigma do mercado, pois já se posiciona dentro de shoppings center, onde predominam drogarias voltadas ao público de maior renda.
Diretor de Suporte da rede, Douglas Spanghero, comenta que a Farmavocê busca apresentar um atendimento personalizado, estrutura mais humanizada e fidelidade do cliente, em contraponto com a estrutura maior e mais robusta da Preço Baixo.
Douglas enxerga potencial de expansão no momento em que muitas redes independentes sofrem com a pressão competiti. “A pandemia dificultou muitos pequenos farmacêuticos por conta da agressividade das grandes redes. Vitória foi a capital com maior fechamento de pequenas drogarias”
Com atuação desde o Espírito Santo até a Transamazônica, Douglas enxerga nos processos digitais uma forma ‘frictionless’ (com menos atrito) de licenciar uma centena de lojas por todo o Brasil ainda neste ano. “Em nossa estratégia de longo prazo, mapeamos 7.800 oportunidades de conversão ou abertura de farmácias no Brasil”, aponta o Diretor de Suporte.
A edtech capixaba Gama Ensino, fundada por Nilton Sagrilo, realizou a segunda edição de 2021 do ‘Gama Day’, seu encontro trimestral voltado para os profissionais que integram o time da empresa. Aconteceu no dia 10 de abril, em formato virtual.
Entre as diversas atividades programadas para a ocasião, destacou-se a exposição de Edu Lyra, fundador e CEO da Gerando Falcões. A entidade de Lyra consiste em um ecossistema de desenvolvimento social que vem trabalhando na diminuição da desigualdade nas favelas do Brasil por meio de esporte e cultura e qualificação profissional.
“Esse estreitamento de relação com o Edu Lyra é importante para alcançarmos um dos nossos objetivos dos próximos 3 anos, que é democratizar o acesso à educação de qualidade, levando ensino igual ao de escolas particulares para crianças e jovens de baixa renda. Isso só é possível com o uso de tecnologia”, destaca Sagrilo.
A Gama Ensino é pioneira no desenvolvimento de uma tecnologia própria de rede neural de objetivos pedagógicos utilizando adaptive learning, O ano passado foi de boas captações para a edtech capixaba: receberam R$ 850 mil de aporte de investidores. Com o faturamento já triplicado em relação ao ano de 2020, o objetivo para este ano é tornar esse número 10x maior.
Desde 2013, Edu Lyra conseguiu captar recursos com alguns dos maiores empreendedores do país como Jorge Paulo Lemann, Carlos Wizard, Flavio Augusto, Guilherme Benchimol, Rubens Menin e André Gerdau.
“Estamos trabalhando e desenvolvendo todo esse processo em conjunto com grandes nomes do empreendedorismo brasileiro para que, em breve, nos tornemos a maior plataforma big data em adaptive learning do mundo”, diz Nilton.
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