Mercado pet cresce dois dígitos mesmo com queda da renda dos brasileiros
A startup capixaba Paytime, fundada por Leonardo Gomes, Alex Gomes e Plínio Escopelle, se prepara para receber o primeiro investimento externo de sua história. Uma das maiores adquirentes do Brasil– empresas que processam pagamentos por cartão através de máquinas– vai aportar R$ 5 milhões para a fintech, com o objetivo de sustentar a nova fase de expansão da Paytime e triplicar o valor transacionado em suas maquininhas.
Em operação desde 2018, a startup capixaba Paytime desenvolveu em Vitória serviços de processamento de pagamentos. A empresa saiu do zero por meio de bootstrap– quando os donos financiam a operação com recursos próprios– e se especializou em oferecer sua plataforma e máquinas de cartão para outros empreendedores criarem suas próprias fintechs de pagamentos.
Em outras palavras, quando outro empreendedor quer desenvolver sua própria empresa de pagamentos, a Paytime oferece solução ‘White Label’ (rótulo branco) para que sua empresa atue de forma independente com marca própria.
Segundo Leonardo Gomes, o modelo de negócio Paytime não se baseou em entrar na guerra pelas taxas cobradas pela processadora de pagamentos, mas no investimento em qualidade dos serviços acoplados à maquininha. “Buscamos oferecer ferramentas que ajudem o empresário a ter uma melhor gestão e aumentar sua produtividade. Não nos posicionamos como a máquina com menores taxas, mas com o melhor serviço. Na ponta do lápis, essa proposta é compensadora para o empreendedor.”
Por meio dessa estratégia, a Paytime registrou 75 startups utilizando sua tecnologia e transacionou um total de R$ 1 bilhão em dois anos e meio de operação. Somente em 2020, o valor transacionado pelas máquinas da Paytime cresceu 3000%.
O INVESTIMENTO
De olho nesse crescimento, uma das maiores adquirentes de capital aberto do Brasil e dois investidores ‘smart-money’ firmaram uma parceria estratégica com a Paytime e vão aportar R$ 5 milhões para dar suporte à próxima fase de expansão da empresa.
Leonardo Gomes explica mais detalhes dessa união com essa gigante das máquinas de cartão. “Com o aporte, a Paytime vai abrir cinco novas sedes em Goiânia, Anápolis, Cuiabá e nos estados do Pará e Paraná e ainda vai receber milhares de novas máquinas de cartão de crédito para aumentar o volume transacionado para R$ 1 bilhão em 2022 e atingir 850 franquias até 2024. Além disso, esse grande adquirente trará know-how de quem se consolidou nacionalmente no segmento”, detalha ele.
O fundador da Paytime explica que se trata de uma parceria com benefícios claros para os dois lados. A Paytime seguirá desenvolvendo tecnologia para outras startups, só que agora em maior escala. E, ao mesmo tempo que a Paytime ganha novos clientes e processa um maior volume de pagamentos, o adquirente investidor vai ganhar mais capilaridade, dado que as novas maquininhas comercializadas pela Paytime utilizam sua tecnologia de captura.
FUTURO
Para o futuro, Leonardo Gomes projeta que a Paytime deve dar origem a novas empresas, conhecidas como ‘spin-offs’ no mundo das startups. “Temos a visão de criar serviços de processamento de pagamentos segmentados para diferentes públicos. Um desses projetos é instalar totens de pagamento parcelado de boleto em condomínios. Além disso, queremos desenvolver sistemas ‘ERP’ segmentados para diferentes estabelecimentos.”
A partir desse ano, o Espírito Santo será um dos principais pontos de apoio logístico para a nova estratégia da Ford no Brasil e no mundo.
O Terminal Portuário de Vila Velha foi escolhido para centralizar a operação de importação de carros da Ford após o encerramento da produção no Brasil. Vão chegar pelo Porto de Vitória, até 30 mil veículos da montadora por ano.
Na última semana, começaram a chegar modelos inéditos da montadora pelo TVV. Além do superesportivo Mustang Mach 1, a Ford trouxe a primeira remessa do Bronco, o relançamento de um dos carros mais icônicos da marca nos Estados Unidos, que teve cinco gerações entre 1966 e 1996.
Desenvolvido para bater de frente com SUVs consolidados no Brasil, o Bronco já conta com uma extensa lista de espera no Brasil– e no exterior. Esse sucesso comercial significa mais carros passando pelo Espírito Santo e maior geração de riqueza para o estado.
A chegada desses dois novos modelos simbolizam o novo posicionamento da Ford globalmente. Após a descontinuação de modelos nacionais de linha popular como Ka e Ecosport, a montadora decidiu atuar apenas como importadora no Brasil, com foco no segmento automotivo premium.
A nova Ford que está chegando às ruas é uma marca mais ambiciosa e está entregando produtos à altura. Aos poucos, essa mudança na cultura da empresa está sendo combinada com clientes e com as concessionárias. No Espírito Santo, a concessionária da Ford, Viafor, recebe com bom olhar o novo momento e enxerga boa receptividade dos capixabas.
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