Uma das principais regras no mundo dos investimentos é a diversificação de segmentos e áreas para gerenciar os riscos. E com a taxa Selic em níveis historicamente baixos, os investidores brasileiros têm buscado, cada vez mais, sofisticar sua carteira de investimentos de olho na preservação patrimonial, ganhos de rentabilidade e, também, pela descorrelação com o mercado de ações. Entre as opções, estão ativos da economia real, seja no mercado imobiliário, seja em empresas.
Os investimentos nesse mercado consistem na aquisição, desenvolvimento, exploração ou gerenciamento de um ativo imobiliário, com o objetivo de rentabilizar o capital aplicado por meio da valorização dos imóveis.
Os riscos no chamado real estate são menores e os retornos também são mais atraentes no médio prazo, potencializando os recursos aplicados pelos investidores.
“No atual cenário em que vivemos, os investidores precisam migrar do rentismo para outras classes de ativos, dada a baixa atratividade dos investimentos atrelados aos juros no Brasil. Dessa forma, os investimentos no setor imobiliário se destacam como uma excelente alternativa para preservação de capital e oportunidade de buscar melhores retornos, por ser uma classe de ativo com uma excelente relação de risco e recompensa”, explica Marcio Zaganelli, Head de Distribuição da Apex Partners.
“O investimento no mercado imobiliário já faz parte da cultura do brasileiro e estamos vivendo uma renovação do modelo de investimentos neste setor, tornando-o mais atrativo para o nosso contexto macroeconômico e destacando-se como uma excelente forma de descorrelacionar o portfólio das principais classes de ativos disponíveis ao investidor brasileiro”, acrescenta.
Outra modalidade de investimento alternativo é o Private Equity, que engloba investimentos em empresas privadas que já são mais estabelecidas no mercado, mas que não são de capital aberto, isto é, não possuem ações listadas em bolsas de valores. Nesse sentido, o dinheiro aportado pelos aplicadores é destinado para planos de expansão, melhoria da governança e crescimento de indicadores financeiros.
Ainda dentro do investimento em empresas, o Venture Capital define a aplicação de recursos em empresas ainda em estágio inicial de desenvolvimento de produtos e serviços, como startups. Contudo, elas possuem um modelo de negócios voltado para a solução de gargalos no mercado, uso de tecnologia e alto potencial de escalabilidade. Assim como no caso do Private Equity, a ideia é a valorização do capital aplicado para desinvestimentos e obtenção de retorno no médio prazo.
“Quando analisamos as classes de ativos e o prêmio que é proposto pelo capital alocado, o setor de Venture Capital se destaca como o potencial de retorno agregado. O investimento em empresas em desenvolvimento com uma forte base tecnológica agregada ao processo, captura toda a geração de valor da empresa à medida que ela avança em seu estágio de maturidade. Em contrapartida, o risco associado ao investimento é mais alto do que o relacionado a outras classes de ativos”, ressalta
“A valorização das empresas se dá por alguns fatores que podemos destacar, como: o desenvolvimento de novos mercados, a construção da viabilidade de modelos de negócios que só se tornam possíveis pelo desenvolvimento de novas tecnologias e a evolução da curva de experiência do setor. Podemos usar como uma referência o movimento de digital deepening [aprofundamento digital] no Brasil, que transformou todo a forma como nos relacionamos com o consumo e que hoje torna viável a listagem pública de empresas como Méliuz e GetNinjas. Startups que passaram por todo o processo de financiamento do capital de risco e renderam bons frutos aos investidores que financiaram a empresa em estágios iniciais”, conclui Zaganelli.
Já com uma loja em Linhares, o fundador da Havan, Luciano Hang, confirmou a abertura de mais uma unidade no Espírito Santo, desta vez em Cariacica (ES). A loja será erguida no terreno que era ocupado pela Viação Itapemirim.
Após a inauguração da loja em Cariacica, a Havan deve direcionar um novo investimento ao Sul do ES, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim.
Cinco terrenos nos bairros BNH e Safra serão visitados pelo Diretor de Expansão da Havan em Cachoeiro, que não confirma data para inauguração dessa unidade. Conforme noticiou o jornal Fato.
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