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Criada por Wellington Villaschi, a capixaba Villoni Alimentos iniciou sua produção com massas frescas totalmente artesanais. Hoje, a empresa familiar produz 2 mil toneladas de alimentos por mês está na sua segunda geração, sendo liderada pelos filhos Tom Villaschi (diretor geral), Ana Paula Villaschi (diretora de Marketing) e Ana Cláudia Villaschi (diretora de Infraestrutura). Em 2021, a empresa completa 50 anos, sendo responsável por metade do mercado de massas e biscoitos do Espírito Santo. A seguir, confira os principais pontos da trajetória da Villoni no estado.
Wellington Villaschi era formado em Economia pela Ufes. Na época, já casado com Ruth, professora de ensino fundamental, ele trabalhava no Bandes quando recebeu o convite para entrar em sociedade em uma indústria de massas frescas.
“Nesse momento, meu pai viu uma oportunidade e resolveu se aventurar. Tudo começou em Cariacica. Uma das marcas dessa empresa era a Apollo, que até hoje pertence ao grupo Villoni Alimentos. É o macarrão que unitariamente mais vende no Espírito Santo, um fenômeno de vendas”, afirma Tom Villaschi, filho de Wellington e diretor geral da Villoni.
Ainda na década de 70, sentiram a necessidade de aumentar a área física e compraram um galpão que era uma fábrica de guaraná desativada, e montaram a Villoni Alimentos, onde hoje está a sede da Prefeitura de Viana.
No início da década de 80, Wellington comprou uma parte da área rural do pai, e construiu a Villoni Alimentos, onde é hoje.
Na virada da década de 90, compraram a Alcobaça, uma indústria maior e que já produzia biscoitos. Até que a sociedade acabou. Wellington ficou com a Villoni Alimentos e o sócio com a outra empresa.
“Na época a Villoni só produzia massas, e o mercado local tinha outras marcas que produziam massas e biscoitos. “Então, meu pai decidiu investir também em biscoitos e foi muito bem-sucedido, o mercado reconheceu a qualidade. Ele passou a concorrer com indústrias maiores, de São Paulo e Minas, que também abriram espaço aqui no estado”, relata Tom.
Em 2006, Wellington Villaschi adoeceu, vindo a falecer em novembro de 2014. “Ele nunca deixou de trabalhar, nem mesmo debilitado. Estava sempre ali, presente até o último momento”, afirma a filha Ana Cláudia, que responde pela área de infraestrutura da empresa.
A partir de então, os filhos deram continuidade ao legado. Colocaram em prática os projetos idealizados pelo pai e novas linhas de produção foram prospectadas e implantadas. “Antes de falecer, papai comprou uma máquina nova para fabricação de biscoitos. Então, tivemos um grande desafio de trazer a linha, importar e executar toda essa obra sem ele. Hoje olhamos para trás e agradecemos muito por esse ímpeto empreendedor do meu pai. Esse investimento foi um divisor de águas na empresa”, agradece Tom.
Mesmo já trabalhando na fábrica enquanto o pai ainda era vivo, estar à frente da empresa exigiu grande responsabilidade dos irmãos. “Somos três fazendo o que uma só pessoa fazia, e de forma muito orgânica, pois foi quem começou tudo do zero. Nunca seremos o que o fundador era, mas hoje cada um representa muito bem o seu papel”, avalia Ana Paula.
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