Escritórios de contabilidade investem em melhoria contínua de gestão
Na útlima semana, a companhia Grandene, dona de marcas como Melissa, Rider e Ipanema, anunciou um novo acordo com a gestora de recursos 3G Radar, que faz parte do Grupo Ambev. A gestora 3G Radar é parceira da 3G Capital, que tem entre os sócios os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
A união visa a expansão de negócios por meio da distribuição e comercialização de produtos do setor de calçados no mercado internacional. Para o advogado Pedro Dias, da APD Advogados, esse modelo de negócios está em expansão e pode ajudar médias e grandes empresas a impulsionarem seus negócios.
A parceria entre a 3G Radar, ligada a bilionários do 3G Capital, foi estruturada a partir de um mecanismo societário denominado joint venture, caracterizado quando duas ou mais empresas unem temporariamente suas tecnologias e conhecimentos na busca por objetivos em comum, compartilhando os lucros e prejuízos.
Nessa joint venture, a 3G Radar deterá 50,1% do capital social da joint venture e a Grendene, 49,9%e o investimento inicial será de US$ 100 milhões.
O advogado Pedro Dias, da APD Advogados, avalia que, dentre as vantagens advindas desse tipo de relação, estão a diminuição dos custos de produção e a possibilidade de ampliação de mercados.
“As joint venturesconstituem instrumento jurídico em notável ascensão. O cenário econômico cada vez mais globalizado e competitivo exige que as empresas sejam ágeis para se reinventar e se adaptar às dinâmicas modernas”, acrescenta o advogado.
De outro lado, Pedro Dias alerta que o desenvolvimento de novas estratégias comerciais requer atenção às particularidades e aos riscos envolvidos, sobretudo quando as operações envolvem empresas com diferentes culturas, formas de gestão e de produção.
Ele pontua ainda que o processo de constituição de uma joint venture compreende uma série de etapas complexas, como a formatação de memorando de entendimentos e acordo de acionistas.
“Esse panorama torna evidente a importância da atuação preventiva de uma equipe jurídica especializada no ramo societário e empresarial para a criação de um ambiente favorável à negociação, bem como para conferir clareza e objetividade aos instrumentos jurídicos. As empresas que contam com o auxílio desses profissionais garantem segurança jurídica à relação e, naturalmente, aumentam as chances de êxito da empreitada”, encerra Dias.
A Sankhya, fornecedora de sistemas de gestão empresarial, acaba de apurar um crescimento de 95% em vendas no primeiro quadrimestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado. A unidade da empresa aqui no Espírito Santo também comemora resultados positivos: houve um aumento 45% nas vendas no primeiro semestre de 2021, em comparação com os mesmos meses em 2020.
De acordo com Renato William, diretor da Sankhya-ES, os números refletem o momento de retomada econômica, mas também estão relacionados com a mudança no modelo de aquisição do ERP, que a partir deste ano é feita como um serviço, no modelo Software as a Service (SaaS). “As demandas e tendências atuais de mercado apontam para a busca por flexibilidade na contratação de serviços. O modelo SaaS dispensa licenças e assinaturas e proporciona mais liberdade ao cliente para escolher a melhor solução de gestão para o seu negócio. O resultado dessa novidade foi visto na prática com o grande aumento nas vendas e faturamento”, destaca.
Além dos bons resultados em vendas, a Sankhya-ES segue com o seu plano de expansão das atividades para a área do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. A empresa investiu na abertura de praça e conquista de novos clientes na região em 2020 e já tem planos para instalar uma sede em Ipatinga, no início de 2022.
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