Jul 2021
18
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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18
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

“As oportunidades surgem a partir da construção de negócios relevantes”, diz Américo

Digaí: Qual o principal fator que contribuiu para que você chegasse ao patamar atual na vida empresarial?

Américo Buaiz: Eu não tinha um plano claro do que fazer, mas possuía a convicção de que apenas faria aquilo que eu amasse, que fizesse sentido na minha vida e na de pessoas que me cercavam e para a comunidade em que eu estava inserido.

Assim, essa diversificação não foi algo totalmente planejado. Essas iniciativas surgiram de acordo com as oportunidades que se apresentaram e foram construídas, seguindo um pré-requisito: não necessariamente construir negócios grandes, mas sim negócios relevantes e que façam a diferença nas vidas das pessoas.

Por isso, me orgulho do nosso grupo, que construiu atividades tão diversas, seguindo esse Norte.

Digaí: Qual o maior desafio de conduzir iniciativas tão diversas?

Américo Buaiz: O maior desafio é reconhecer a autonomia e independência de cada ramo de negócio e estruturá-los de forma individual, para que cada um possua a sua identidade.

Essa prática deve acontecer do ponto de vista da gestão, da condução de cada empresa e, como presidente do grupo, prezo pela matriz filosófica de todo o grupo. Em determinados momentos, empresas do próprio grupo negociam entre si e, por isso, deve-se conferir sempre a filosofia, independência e autonomia.

Digaí: E o que é essa filosofia? Uma cultura baseada em valores e princípios básicos?

Américo Buaiz: Quando questionamos o porquê fazemos algo, o processo de entender como fazê-lo é facilitado. Assim, se também existirem fatores comuns, há a necessidade de definir relações dentro de certos parâmetros e filosofias, feitas por valores, que sejam absolutamente imperativos para cada unidade, pois o que as reúne e cria essa ideia de parte de um conjunto, é exatamente essa matriz filosófica.

Então, não há nada que façamos antes de buscar entender como isso agregará valor ao segmento de atuação e quais os nossos valores que são inegociáveis: transparência, honestidade e relação próxima com o público vinculado.

Quando adentramos na área de comunicações, por exemplo. Fiz um debate filosófico profundo e assumi por escrito os nossos princípios editoriais, que se aperfeiçoam ao longo do tempo. O objetivo era tornar a participação nesse mercado fosse claramente definida, seguindo princípios como o da isenção, de não defender os próprios interesses e de entender o papel coletivo dessa atuação.

E assim fazemos com todo o grupo.

Ouça no Spotify o podcast Digaí com Américo Buaiz Filho

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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