Digaí, Américo Buaiz Filho: “o objetivo é construir negócios relevantes, que fazem diferença na vida das pessoas”
O Sicoob ES disponibiliza, desde a última semana, R$ 170 milhões para os associados por meio de recursos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A linha de crédito poderá ser usada para investimentos e capital de giro, englobando despesas, salários dos funcionários e compra de matéria-prima.
Para o diretor executivo do Sicoob ES, Nailson Dalla Bernadina, a linha de crédito é muito importante para a retomada das atividades pelo segmento de micro e pequenas empresas no Espírito Santo. Em 2020, o Sicoob ES liberou R$ 283,4 milhões para o Pronampe.
“Se nas primeiras fases da pandemia o Pronampe foi importante para ajudar muitas empresas a atravessar um período de dificuldade, hoje, ele ajuda o segmento a dar um passo à frente e, assim, se preparar para um momento de maior crescimento da economia”, destacou Bernadina.
Ele acrescentou: “Por meio de nossas atividades diárias, com muita responsabilidade, buscamos contribuir para que nossos cooperados possam superar esse difícil período. Agora, mais do que nunca, temos de ser parceiros das pessoas e dos negócios”.
A taxa de juros praticada é de a partir de Selic + 6% ao ano, com prazo de 48 meses e carência de 11 meses. O limite para contratação é de até 30% do maior faturamento bruto anual entre 2019 e 2020, limitado a R$ 150.000,00 por CNPJ.
Caso o cooperado já tenha tomado crédito de Pronampe nas fases anteriores, em qualquer instituição financeira, este valor será deduzido do limite.
“Seguiremos a mesma linha do ano passado, reforçando o apoio às empresas neste momento de retomada das atividades econômicas”, acrescenta Nailson Dalla Bernadina.
RETOMADA DE ATIVIDADES
O Pronampe, criado no ano passado para combater os efeitos da pandemia de Covid-19 na economia, tornou-se política permanente do Governo Federal em junho deste ano. Nessa nova rodada, oferecerá R$ 5 bilhões de crédito a pequenas empresas. Segundo o Governo, o valor deve ser suficiente para alavancar até R$ 25 bilhões em financiamentos com a participação de bancos públicos e privados.
A destinação é exclusiva para Investimentos ou capital de giro. É proibido o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio.
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