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A carteira digital Picpay foi desenvolvida por um trio de capixabas no bairro de Itararé, em Vitória, e testou seu MVP (Produto Mínimo Viável) pela primeira vez em 2012 em um café na Praia do Canto, o Café Bamboo. Em 2021, a empresa já soma mais de 54 milhões de usuários e se prepara para entrar na bolsa de valores americana como maior fintech brasileira. Para conhecer a trajetória dessa gigante capixaba, a Fass Advogados nos convidou para conhecer a nova sede da PicPay em São Paulo, onde conversamos com Dárcio Stehling, co-fundador da companhia. Na entrevista, Dárcio destacou a importância do Espírito Santo na história da empresa. Confira os destaques a seguir.
Hoje um gigante da tecnologia, o PicPay teve seu início fora dos principais centros de tecnologia do país. Em 2012, a startup teve seu início em uma incubadora no bairro Itararé, em Vitória, época em que o ecossistema de inovação da capital ainda engatinhava.
“Na época, a incubadora contava com cerca de dez empresas pequenas de base de tecnologia que usavam um pouco de conhecimento de tecnologia para desenvolver um negócio disruptivo”, relembrou Dárcio Stehling, co-fundador do PicPay.
Nessa trajetória do zero ao topo, Dárcio destacou a participação de alguns atores que contribuíram para a escalada da empresa. “Contamos com ajuda de muita gente boa no Espírito Santo, como a incubadora que nos ajudou a modelar o modelo de negócio, bons advogados que ajudaram a participar de investimentos relevantes, no caso a Fass Advogados, além dos desenvolvedores. Gente é tudo no PicPay, e cada etapa dessa evolução tem por trás pessoas brilhantes que nos apoiaram”.
Mesmo com a projeção meteórica do PicPay, Dárcio enfatizou que a fintech ainda tem forte ligação com o Espírito Santo e quer seguir investindo no Estado. “Temos mais de 1000 pessoas atuando em Vitória e temos muito orgulho disso porque o PicPay é uma empresa do capixaba. Vamos investir muito para ampliar nossa atuação no Espírito Santo e assim desenvolver outras empresas e inspirar outras empresas a trilharem rumos parecidos”
Ele acrescenta: “Acredito que é possível desenvolver muitos projetos no ES, principalmente ligados à tecnologia. O ES é muito conhecido mundialmente por mineração, siderurgia, mas é certo que podem surgir novas empresas de tecnologia nesse contexto.”
No futuro, o Dárcio enxerga um PicPay maior e conectado ao Espírito Santo. “Queremos manter as bases que nos trouxeram até aqui e não nos afastarmos da essência. Isso significa manter a cultura e o jeito de fazer as coisas, ao lado de pessoas que acreditam nos nossos valores. O futuro do PicPay é expandir o mercado e chegar a 100 milhões de usuários usando nosso app todo dia. No ES, quase a totalidade da população usa PicPay e temos gratidão por isso”.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória