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Renan Chieppe é presidente do Conselho de Administração do Grupo Águia Branca, um dos maiores conglomerados de transporte e logística do Brasil. Sendo uma das maiores lideranças empreendedoras do ES e do Brasil, ele conta um pouco da história do grupo e do sucesso do trabalho de governança iniciado para manter a perenidade das empresas e os laços afetivos em um negócio familiar de mais de 70 anos. Confira os principais destaques do bate-papo com o convidado da semana do Digaí Podcast, novo canal de conteúdo parceiro do Folha Business.
Digaí: Como foi a sua entrada no grupo e o caminho para se tornar o presidente do conselho da empresa e da holding do negócio?
Renan: Temos uma experiência no grupo, que ocorreu no meu caso, que é começar de posições mais simples na empresa. Passei na faculdade com 18 anos e comecei a trabalhar logo cedo. Ao longo do meu desenvolvimento, me identifiquei com a parte de operações. O grupo possui vários negócios, mas iniciei pela empresa de ônibus. Com o passar do tempo, me tornei diretor e, posteriormente me envolvi em outras atividades. Hoje, participo do conselho de todas as áreas de negócios, graças aos conhecimentos que adquiri ao longo do tempo.
Digaí: Vemos que na Águia Branca vocês valorizam muito o indivíduo familiar e exigem a sua profissionalização. Quais os motivos disso?
Renan: Ao observar diversas empresas, percebemos a existência de diversos modelos de governança e gestão. Algumas empresas familiares optam por não dar acesso aos integrantes, mantendo esses apenas como acionistas. Por outro lado, outras organizações estimulam a participação em áreas chave de integrantes da família. No nosso modelo, consideramos os laços familiares, mas também somos acionistas e, como investidores, queremos que os acionistas participem do negócio. Mas, na prática, damos oportunidades a todos dentro da empresa, tanto para profissionais do mercado quanto para familiares que desejam participar do negócio. Levamos a meritocracia muito a sério.
Digaí: Como o grupo lida com as diversas inovações que surgem no mercado de transportes, que é altamente dinâmico?
Renan: Temos atividades de transportes e revendas de veículos e representamos boas marcas. Essas experiências nos permitem dizer que o modelo de automóveis será substituído de forma gradual, saindo para o híbrido e para elétrico. Mesmo com fortes players no mercado de elétricos, acredito que ainda haverá cerca de uma década de transição com automóveis híbridos. Algumas regiões ao redor do mundo, como a Califórnia e alguns países da Europa, estabeleceram datas para adotar plenamente essas inovações. Além disso, outros setores como o de aviação ainda não possuem fortes substitutos aos combustíveis fósseis. Existem os biocombustíveis, mas ainda são testes iniciais. Ainda, é possível haver a convivência de diversos modelos.
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