Findes investe em centro de inteligência para atrair investimentos para o ES
A Companhia de Gás do Espírito Santo (ES Gás), concessionária de gás capixaba, deve ir a leilão entre março e abril do ano que vem valendo até R$1,2 bilhão. A cifra é substancialmente maior que o valor de venda estimado em 2019, que ficou entre R$ 700 milhões e R$ 800 milhões. O Governo do Estado possui ao todo 53% das ações da companhia — o restante é da BR Distribuidora.
O Governo do Espírito Santo e a BR Distribuidora, sócios da ES Gás, estão acertando os últimos detalhes para concluir a venda da concessionária de gás capixaba. Ao menos três empresas demonstraram interesse na aquisição, entre elas uma norte americana e o Grupo Cosan (dono da Comgás, Raízen, Rumo e Moove).
Nas próximas semanas, os dois acionistas da ES Gás devem assinar o contrato para que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) faça a modelagem e defina o valor da empresa no leilão.
A expectativa é de que a companhia seja avaliada em R$ 1,2 bilhão, valor que cresceu desde 2019 por conta de dois fatos relevantes: o investimento na interligação da Rede de Distribuição de Linhares ao Gasoduto de Transporte “Cacimbas-Vitória”, que proporcionou a ampliação da capacidade de fornecimento de gás no norte do estado, e a renovação do contrato de concessão por 25 anos obtida pela empresa em 2020.
O Secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Tiago Hoffmann, disse ao Estadão que com o avanço da negociação com a BR Distribuidora, o leilão deve ocorrer entre março e abril de 2022.
A ES Gás surgiu a partir de uma lei assinada ao fim de 2018 pelo então governador Paulo Hartung que autoriza a criação de uma empresa de distribuição de gás natural.
A criação da empresa deu fim a um contrato de concessão obsoleto que existia entre o Estado e a BR Distribuidora e criou um formato mais moderno que trouxe segurança jurídica ao setor de gás.
Em nota pública em seu Twitter, o ex-governador comemorou o que acredita ser a “transformação de um contencioso de décadas em valor para os capixabas”.
Com alta de 2,2% em 2020, a receita total dos municípios do Espírito Santo continuou crescendo, mesmo diante da pandemia da covid-19. Isso é o que apontam os dados divulgados através da 27ª edição do anuário Finanças dos Municípios Capixabas, da Aequus Consultoria.
De acordo com a publicação, as cidades do Espírito Santo obtiveram, em 2020, R$ 309,2 milhões a mais de receita do que no ano anterior – fato atribuído aos auxílios financeiros recebidos do governo federal e pela entrada de recursos de operações de crédito.
Quando tratamos de gastos, os investimentos foram o item que mais cresceu entre os grandes grupos dos gastos municipais, com 37,5% de alta com relação ao ano anterior, chegando a R$ 1,79 bilhão. Vale lembrar, contudo, que investimentos representam apenas 13,4% das despesas dos municípios capixabas. Gastos com pessoal têm o de maior peso, correspondendo a 47,3% da verba empenhada em 2020.
Sob o comando do Líder Empresarial Gustavo Ribeiro, a Marca Ambiental completou ontem (18) seus 26 anos. A empresa é uma das responsáveis pelo Espírito Santo figurar em primeiro lugar do Brasil no quesito sustentabilidade/ destinação adequada de resíduos do ranking do CLP (Centro de Liderança Pública).
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