Set 2021
29
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Investimentos de indústrias locais ajudaram — mas Espírito Santo é “vagão em locomotiva”

Sobre esse crescimento, a presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cris Samorini, ressalta que a retomada e a sustentabilidade econômica passam diretamente pela decisão de abraçar e viabilizar as agendas de reformas estruturais.

“Enquanto postergarmos ações ligadas à regulamentação, à desburocratização, à melhoria do ambiente de negócios e ao custo-Brasil, vamos empurrar para frente as oportunidades de crescermos e sermos de fato mais competitivos no âmbito global”, afirma.

Samorini indica que houve anúncios recentes de investimentos ao longo deste ano e que são bons indicativos de como o nosso setor vem se movimentando.

“A Vale investirá cerca de US$ 135 milhões para produzir um material que polui menos (“briquete verde”),  a EDP prevê o aporte de R$ 38 milhões para melhorar a distribuição de energia em 10 cidades da Região Sul do ES”, explica.

Para ela são alguns sinais “que somados com o avanço da vacinação e com o fato de o Espírito Santo continuar com uma situação fiscal equilibrada, nos faz acreditar que estamos no caminho da retomada econômica”.

A presidente elogiou o ambiente mais favorável das contas públicas do Espírito Santo. “Somos bem organizados e com equilíbrio fiscal, mas não estamos isolados, dependemos de uma conjuntura macro para avançarmos mais”, explica.

A fala de Samorini ressalta que o desenvolvimento capixaba depende do país organizar suas contas públicas e endereçar ações que melhorem o ambiente de negócios.

Converge assim, com o estudo da Apex: “o Espírito Santo é um vagão em uma composição ferroviária em que a locomotiva é o Brasil. Isso significa que, por melhor posicionado que estejamos, se a economia brasileira descarrilar, o estado também sofrerá com as consequências”, diz o documento.

“Medidas como o respeito ao Teto de Gastos, a aprovação da reforma administrativa e uma reforma tributária ampla e que restrinja obrigações acessórias, diminuindo a quantidade de complexidade no pagamento de impostos, são medidas que influenciam diretamente o nosso estado”.

Você pode acessar o estudo completo AQUI.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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