Mantenedores da Base27 analisarão ecossistema empreendedor em Santa Catarina
No segundo trimestre de 2021 a economia capixaba cresceu 0,2% na comparação com o primeiro trimestre deste ano, sendo o quarto trimestre de crescimento consecutivo do estado. Nesta terça-feira (28), a Apex Partners, casa de soluções financeiras, lançou estudo sobre a retomada econômica no Espírito Santo, abordando os resultados da economia capixaba em 2020 e sua retomada econômica ao longo de 2021. O documento traz números setoriais, incluindo da indústria, que cresceu 11,3% no primeiro semestre de 2021 em comparação com 2020. Confira abaixo o comentário da presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo sobre os indicadores e trechos do estudo da Apex.
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Sobre esse crescimento, a presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cris Samorini, ressalta que a retomada e a sustentabilidade econômica passam diretamente pela decisão de abraçar e viabilizar as agendas de reformas estruturais.
“Enquanto postergarmos ações ligadas à regulamentação, à desburocratização, à melhoria do ambiente de negócios e ao custo-Brasil, vamos empurrar para frente as oportunidades de crescermos e sermos de fato mais competitivos no âmbito global”, afirma.
Samorini indica que houve anúncios recentes de investimentos ao longo deste ano e que são bons indicativos de como o nosso setor vem se movimentando.
“A Vale investirá cerca de US$ 135 milhões para produzir um material que polui menos (“briquete verde”), a EDP prevê o aporte de R$ 38 milhões para melhorar a distribuição de energia em 10 cidades da Região Sul do ES”, explica.
Para ela são alguns sinais “que somados com o avanço da vacinação e com o fato de o Espírito Santo continuar com uma situação fiscal equilibrada, nos faz acreditar que estamos no caminho da retomada econômica”.
A presidente elogiou o ambiente mais favorável das contas públicas do Espírito Santo. “Somos bem organizados e com equilíbrio fiscal, mas não estamos isolados, dependemos de uma conjuntura macro para avançarmos mais”, explica.
A fala de Samorini ressalta que o desenvolvimento capixaba depende do país organizar suas contas públicas e endereçar ações que melhorem o ambiente de negócios.
Converge assim, com o estudo da Apex: “o Espírito Santo é um vagão em uma composição ferroviária em que a locomotiva é o Brasil. Isso significa que, por melhor posicionado que estejamos, se a economia brasileira descarrilar, o estado também sofrerá com as consequências”, diz o documento.
“Medidas como o respeito ao Teto de Gastos, a aprovação da reforma administrativa e uma reforma tributária ampla e que restrinja obrigações acessórias, diminuindo a quantidade de complexidade no pagamento de impostos, são medidas que influenciam diretamente o nosso estado”.
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