Digaí: Por que o Brasil cresce pouco?
Conhecida pelas praias maravilhosas, belas paisagens e excelente qualidade de vida, Santa Catarina também é “a terra das startups”, pequenas empresas tecnológicas, inovadoras e com alto potencial de escalabilidade. Florianópolis, sua capital, é a cidade com mais startups por metro quadrado do país. Visitamos o ecossistema de inovação de Santa Catarina. Nele, gravamos o programa Mundo Business Especial Santa Catarina que vai ao ar amanhã as 10h na TV Vitória Record. Enquanto você aguarda, confira os destaques abaixo.
Os investimentos no setor de tecnologia na região começaram na década de 1980 e, desde então, Florianópolis foi a cidade brasileira com maior crescimento econômico, atraindo empresas e profissionais altamente capacitados de todo o país.
Assim, em apenas 3 décadas e meia, o estado conseguiu diversificar sua matriz econômica a partir da criação de um ecossistema de tecnologia e inovação, e ele não para de crescer em Santa Catarina. Atualmente, 3 mil empresas, a partir de 50 mil colaboradores, já representam cerca de 5% do PIB catarinense.
Apesar do tamanho do estado, Santa Catarina é o terceiro ente federativo com maior número de startups com tecnologias emergentes, de acordo com o levantamento da aceleradora Liga Ventures, e o segundo em número absoluto de empresas nascentes, ficando atrás somente de São Paulo.
Florianópolis, que tal como Vitória também é a capital do estado e uma ilha, também é conhecida como a Ilha do Silício, em referência ao Vale do Silício, região da Califórnia que abriga diversas startups e empresas globais de tecnologia, como Apple, Facebook e Google.
Isso porque a cidade é a que possui maior número de startups por metro quadrado do Brasil, sendo a segunda colocada geral do Índice Cidades Empreendedoras (ICE), da Endeavor.
No quesito inovação, de acordo com o levantamento, a capital catarinense ficou em 3º lugar, com Blumenau, também de SC, em 4º. Não por coincidência, a taxa de empreendedores por 100 mil habitantes na capital de Florianópolis, perde apenas para Sâo Paulo, com 750 empreendedores.
Outro fator determinante para a qualidade dos profissionais é o forte investimento em ensino e pesquisa das universidades e institutos técnicos, que colocam a cidade no topo do Índice Geral de Capital Humano da Endeavor Brasil.
Isso se reflete, obviamente, na qualidade, mas também na quantidade de empresas e startups. De acordo com dados da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), hoje existem mais de 900 empresas de tecnologia somente na Ilha, que, juntas, faturam mais de R$ 5,4 bilhões ao ano.
Nesse sentido, o estado é marcado por uma união do ecossistema estadual, que além de incentivar as ideias inovadoras, gera uma rede de suporte ao empreendedorismo com a boa conexão entre mercado, academia e governo.
O propósito é de “estimular a cultura de inovação e do empreendedorismo, ativar o ecossistema de inovação e gerar e ampliar negócios inovadores” na região catarinense.
Isso é feito a partir de empresas, incubadoras e startups contempladas por ações, além de políticas públicas a partir de governos, o que inclui capacitação em ciência, tecnologia e inovação, eventos de tecnologia e incentivos fiscais.
No programa de amanhã, apresentaremos a Sapiens Park, distrito de inovação e empreendedorismo, a cidade-bairro Pedra Branca, do município de Palhoça, a Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), um dos principais apoaidores desse ecossistema de inovação que transformou Santa Catarina e Florianópolis, a Softplan, empresa de tecnologia que revolucionou o mercado de construção civil e o poder público, faturando R$ 350 milhões ao ano, e muito mais.
Também mostramos o que acreditamos que o Espírito Santo pode fazer nos próximos 30 anos para se desenvolver, gerar riqueza, melhores empregos e entrar no mapa global, na crônica futurista Espírito Santo 2050.
Te aguardo Domingo 10h na TV Vitória Record, e depois no canal do Folha Business no YouTube.
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