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As 20 empresas mais lucrativas que operam no Espírito Santo somam apresentaram juntas um resultado de R$ 2,78 bilhões na última linha da declaração de resultados em 2020. Os dados são do Anuário IEL 200 2021, divulgado pela Findes, que traz dados do ano anterior. Apesar da cifra expressiva, ela representa um recuo 36,09% em relação ao ano anterior, quando as 20 companhias mais lucrativas no Espírito Santo alcançaram R$ 4,35 bilhões. Conheça a seguir quem são as empresas que mais lucraram no Espírito Santo em 2020.
Segundo o Anuário IEL 200, a média de lucro das 20 empresas com maior resultado no ES foi de R$ 139,14 milhões. A primeira colocada nesse ranking é a EDP Espírito Santo, a concessionária de distribuição de energia elétrica, que teve resultado de R$ 282,2 milhões no ano passado.
Em segundo lugar, vem a empresa de comércio exterior Comexport, que apresentou um lucro de R$ 258,8 milhões. Em terceiro e quarto lugares, estão duas instituições financeiras: Sicoob Norte (R$ 240,1 milhões) e Banestes (R$ 231,8 milhões). Outra unidade da cooperativa financeira, o Sicoob Leste Capixaba, aparece no 13º lugar, com lucro de R$ 85,9 milhões.
O ranking de empresas mais lucrativas tem participação expressiva da região Norte do ES. Brametal, empresa que fabrica em Linhares estruturas metálicas de transmissão de energia, ficou em 5º lugar com lucro de R$ 188 milhões. A Weg Linhares (8º), fábrica de equipamentos elétricos, lucrou R$ 140,5 milhões . A Alcon (11º), usina sucroalcooleira que opera em Conceição da Barra, teve resultado de R$ 105,9 milhões.
Três companhias de pelotização de minério de ferro que pertencem à Vale aparecem na lista de companhias capixabas mais lucrativas. São elas a Hispanobrás (10º), Itabrasco (12º), Nibrasco (15º) e Kobrasco (19º). Essas empresas, que foram originadas a partir de parcerias internacionais com Espanha, Itália, Japão e Coréia do Sul, lucraram juntas R$ 367,7 milhões.
A presidente da Findes Cris Samorini destacou a importância do Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas no Espírito Santo, para aproximar o público das empresas que desenvolvem o Estado.
“Neste ano, o Anuário, além de listar as organizações com grande peso e contribuição para o desenvolvimento local, debate temas como inovação, a transformação digital, a produtividade, a infraestrutura, a logística, a agenda ESG, o ambiente de negócios, a mediação e arbitragem, e a excelência na educação regular e profissional. Ou seja, o material, além de listar as organizações com grande peso e contribuição para o desenvolvimento local, traz análises, antecipa cenários ligados à economia nacional e capixaba e nos permite conhecer um pouco mais sobre as empresas que ajudam o Espírito Santo a crescer e gerar empregos”, disse Samorini à coluna Mundo Business.
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