Com patrimônio de R$ 2,2 bilhões, maior grupo empresarial do Espírito Santo é do setor financeiro
No primeiro trimestre de 2021, os principais economistas do país olhavam para as contas do governo e a economia de forma pessimista. Com incertezas políticas e o agravamento pandemia, a expectativa de crescimento do PIB variava entre 2,5% e 3%. O déficit primário do Governo Federal (receitas menos despesas, sem a conta dos juros) estava projetado para ficar entre R$ 250 bilhões e R$ 300 bilhões, com uma dívida pública equivalente a 90% do PIB ao fim deste ano. Porém, Mansueto Almeida, ex-secretário do Tesouro e economista-chefe do BTG Pactual, apontou que as projeções do mercado erraram na ordem dos bilhões, e os resultados serão mais positivos.
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Para Mansueto, o cenário para o fechamento da economia em 2021 é bem diferente do que o mercado projetava no início do ano. Com efeito, estamos olhando para menor endividamento do governo e um crescimento do PIB mais robusto. “Vamos terminar 2021 com dados econômicos muito melhores do que os previstos há 8 meses”, disse ele durante o 6º Encontro Folha Business
“A previsão é de fechar o ano com PIB subindo na casa dos 4,5% e uma relação dívida PIB na casa dos 81%. Sobretudo, temos a surpresa da possibilidade de um pequeno superávit primário do setor público [receitas maiores que despesas, considerando governo central, estados e municípios], o primeiro desde 2013”, completou o economista.
Ao comentar sobre as perspectivas para o dólar, Mansueto é categórico: não há mais espaço para a moeda se sustentar em níveis acima do atual. Para ele, o dólar caro reflete incertezas sobre a política econômica, porém, com um direcionamento responsável nos próximos anos, a moeda norte-americana terá que ceder.
“O dólar não está refletindo o resultado fiscal. Com a moeda em alta, o mercado está precificando um risco deste governo e o próximo mudar a direção da política econômica […] E vamos encerrar mais um ano com juro real negativo, que machucou o real e puxou o dólar para cima.”
Por fim, Mansueto nos deixa com uma projeção otimista sobre o dólar para os próximos anos: “Se ficar claro que esse governo não vai alterar regras fiscais e o próximo presidente seguir com ajustes fiscais e reformas, o dólar vai ter que ceder, ficando abaixo do valor atual ou mesmo surpreender para baixo. Do lado da política monetária, a taxa de juros vai subir e passar do normal– para trazer a inflação para a meta– e vai ajudar a derrubar o dólar.”
O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do seu Centro de Apoio Operacional da Defesa do Meio Ambiente (CAOA), e a ArcelorMittal Tubarão assinaram, no último dia 13 de dezembro, um acordo de cooperação técnica para implementação do primeiro projeto do Observatório Ambiental MPES. A siderúrgica investirá R$ 1,5 milhão em consultoria que apoiará o MPES a estruturar uma plataforma digital do Observatório
Além de reunir as informações sobre as bacias hidrográficas de água doce superficiais do Estado, a ferramenta também as confrontará com a legislação vigente e outros indicadores. A proposta é fazer uma análise crítica que ajudará no processo decisório do MPES e permitirá ao órgão priorizar ações e ter uma atuação mais proativa em benefício da sociedade. A solução deverá ficar pronta em torno 10 meses.
A reforma do Teatro Carlos Gomes, em Vitória, ficou orçada em R$ 20 milhões, sendo que R$ 10 milhões vêm da EDP via Lei Federal de Incentivo à Cultura e a outra metade parte do BNDES. A iniciativa foi aprovada no programa Resgatando a História, idealizado pelo banco.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória