Dez 2021
23
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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23
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Mesmo que não queira assumir a empresa familiar, herdeiro precisa de preparo, afirma Danielle

Mundo Business: Qual a principal diferença entre o sucessor e o herdeiro?

Danielle Quintanilha: Conceitualmente chamamos sucessor quem de fato vai assumir função executiva dentro da família. Todos os filhos são no primeiro momento herdeiros. Então existe o caminho para preparar sucessores e herdeiros que não desejam estar no negócio da família mas vão se tornar sócios.

Quais são as melhores trilhas para um sucessor que deseja de fato se tornar um executivo da empresa familiar?

O preparo dessa trilha requer conhecimento das várias áreas da empresa e trabalhar a liderança. Mas antes de assumir alguma posição na empresa da família, o sucessor pode buscar uma jornada fora da empresa da família para ganhar bagagem. Isso proporciona oportunidade de ser visto pela família de outra forma, mostrando que têm competência e não estão lá apenas por serem filhos.

Existem sucessores que optaram pela independência e decidiram empreender por conta própria. Qual o preparo necessário para esse perfil?

O sucessor que decide empreender por conta própria precisa de um ponto de atenção. Ele vem de uma família com negócios de sucesso e às vezes se cobra para ter um empreendimento de sucesso rápido, mas a realidade nem sempre é essa. Esse sucessor pode ter uma ideia bacana, recursos para investir mas não se atentaram à preparação necessária para ser empresário.

Mesmo que o herdeiro não queira participar da empresa ele precisa de uma preparação?

Seja acionista ou executivo, a geração seguinte precisa de preparo e conhecimento extenso sobre a empresa familiar. Querendo ou não trabalhar na empresa da família, o herdeiro é responsável por ela porque um dia vai cair no seu colo e quanto mais próximo voce estiver no negócio mas vai contribuir para longevidade. No caso do herdeiro que não é preparado, o primeiro passo costuma ser vender a sua participação, o que nem sempre é o melhor negócio.

Quer fazer um bom investimento? Invista nos herdeiros

Ao longo da sua jornada, qual foi a principal causa de rompimento de empresas familiares que você identificou?

A principal causa de não continuidade das empresas familiares são os conflitos familiares. Quando a família é coesa e compartilha objetivos, consegue se reinventar e se tornar negócio longevo. Um dos fatores muito importantes é trabalhar a coesão familiar, fortalecimento dos valores e em processos de governança e transparência. Cuidar da longevidade é antes de tudo cuidar das relações familiares, tomar decisões compartilhadas, conseguir enxergar os objetivos maiores do negócio em primeiro lugar, em detrimento de um interesse pessoal.

Qual é a chave para a longevidade das empresas familiares?

O futuro da empresa da família é proporcional ao nível de desenvolvimento dos herdeiros. Quer fazer um bom investimento? Invista nos herdeiros. E o principal ponto que deve ser trabalhado com os herdeiros é a relação familiar. Assim, evita-se que talento dos sucessores seja perdido por motivos que podem ser resolvidos. Esse é um dos principais pontos que trabalhamos no Programa Próxima Geração, da UTZ.

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A diretora de operações da Apex Partners, Ana Paula França, foi a única capixaba convidada para contribuir com o livro “Mulheres nas finanças”, que acaba de ser publicado pela Editora Leader. O selo editorial “Série Mulheres”, que estampa o livro, já foi registrado em mais de 170 países.

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