Maior empresa capixaba faturou R$ 6,7 bilhões em um ano
A capixaba Bespoke nasceu com a proposta de desenvolver e comercializar marcas de cosméticos de diferentes nichos, terceirizando a parte da operação com custo fixo pesado, como a industrialização. Depois de lançar a linha de fragrâncias populares Giverny, a empresa começou a operar em um outro segmento que respira cuidado com o meio-ambiente: os cosméticos veganos da Balai. Com apenas dois anos de mercado, a companhia já fatura em torno de R$ 10 milhões por ano e conseguiu posicionar seus produtos em algumas das prateleiras de supermercado mais disputadas no Brasil, como do Grupo Pão de Açúcar e do Grupo BIG.
Para Alexandre Alves, diretor-comercial da Bespoke, a tendência para os próximos anos é que ser vegano será um pré-requisito básico na indústria de cosméticos, e não apenas uma virtude. “O mercado de cosméticos sem nenhum ingrediente de origem animal cresce a uma taxa de 8% ao ano”, afirma ele.
Atenta a esse mercado, a Bespoke desenvolveu no Espírito Santo a Balai, uma marca de cosméticos 100% vegana, que hoje conta com cosméticos para cuidado capilar como xampus e condicionadores.
Apesar de também ser cruelty-free (não realiza testes em animais), a Balai é identificada como vegana por não utilizar ingredientes de origem animal. Apesar de parecer improvável, insumos vindos de aves, bovinos, caprinos e até insetos estão presentes na maioria dos cosméticos de prateleira, como ácidos, queratina, colágeno, mel e sebo.
Além de vegana, a marca também está alinhada com a agenda ESG (ambiental, social e governaça). e lançou mão de outro atrativo para o público que se identifica com causas como a sustentabilidade e a preservação do meio-ambiente.
“Os produtos da Balai são carbono negativo, ou seja, com o plantio de árvores compensamos as emissões geradas pela produção dos cosméticos, além de contribuirmos para a reciclagem de embalagens”, completa Alexandre.
A empresa guarda-chuva da Balai, a Bespoke, foi fundada por Wellington Pesca, Luiz Fernando Carleti e Anildo Hoffman há cerca de dois anos e já mostra resultados expressivos: está nas prateleiras mais requisitadas do país, como do Grupo Pão de Açúcar e do Grupo BIG e alcançou faturamento na casa dos R$ 10 milhões.
Os próximos passos da ‘holding’ incluem expandir o número de marcas e a variedade de produtos dentro delas, mantendo o mesmo modelo de negócio: desenvolver as marcas e positivá-las no mercado, delegando a produção a indústrias especializadas.
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