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Estado líder na exportação de rochas ornamentais brasileiras, o Espírito Santo atingiu, no período de janeiro a novembro, o faturamento de 1,01 bilhão de dólares com as exportações de rochas ornamentais. Esse montante supera o que foi registrado pelo país ao longo de 2020 (cerca de 987 milhões de dólares).
Os dados foram divulgados em dezembro pelo Sindirochas (Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais do Espírito Santo) e Centrorochas (Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais).
Para fortalecer a exportação de rochas ornamentais, o Portocel, terminal portuário localizado em Barra do Riacho (Aracruz/ES), finalizou no início de dezembro a montagem de duas empilhadeiras para movimentação de rochas ornamentais. As máquinas, importadas da China, são especializadas na movimentação de rochas e já entraram em ação: os primeiros blocos chegaram na quinta-feira (2/12) ao pátio de estocagem do Terminal. Cada empilhadeira tem capacidade para movimentar rochas de até 40 toneladas.
O Espírito Santo registrou alta, até novembro, em relação ao mesmo período do ano passado, de 37,13% em valor, superando o número nacional, 36,20%. De janeiro a novembro, o setor de rochas nacional acumulou faturamento de 1,22 bilhão de dólares com a exportação de 2.213 mil toneladas.
Minas Gerais e Ceará seguem o Espírito Santo no ranking de maiores exportadores. Minas atingiu faturamento de 121,4 milhões de dólares e alta de 14,7%, enquanto o Ceará acumulou um total de 36,1 milhões de dólares, registrando crescimento de 55%.
Apesar de figurarem no top três há vários meses, os três estados possuem características distintas, a exemplo dos principais mercados consumidores. Para se ter uma ideia, analisando apenas as exportações em novembro deste ano, o Espírito Santo enviou materiais essencialmente para Estados Unidos (69,1%) e China (8,6%); Minas Gerais exportou, prioritariamente, para China (34,7%) e Estados Unidos (19,4%); enquanto o Ceará escoou sua produção para Estados Unidos (61,4%) e Itália (33,1%).
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