Mar 2022
31
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Nas mãos do poder público, Porto de Vitória perdeu eficiência e competitividade, avaliam entidades

Em nota, o Centro do Comércio de Café de Vitória, representante dos exportadores de café, disse que enxerga com bastante otimismo a concessão da Codesa. A entidade pondera que não há mais espaço para que empresas estatais sejam deficitárias e, ao buscar um modelo de gestão e de operação moderno, eficiente e que seja competitivo, essa privatização é importante para o Espírito Santo

O CCCV traz o dado para mostrar a perda de competitividade do Porto de Vitória ao longo do tempo: há 20 anos, o Porto chegou a exportar mais de 8 milhões de sacas de café e, neste ano, corremos o risco de não embarcar nem a metade desse volume, devido, principalmente, à perda de atratividade do nosso Porto.

“Acreditamos que a concessão da Codesa pode ajudar a destravar cerca de 20% do total das exportações brasileiras de café que tem potencial de ser escoado por Vitória, isso representa uma perda de receita cambial de cerca de 1 bilhão de dólares por ano”, completou Márcio Ferreira, Presidente do Centro do Comércio de Café de Vitória

Já Cris Samorini, presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo, pondera que “a desestatização da Codesa rompe uma barreira histórica no Espírito Santo e é um indicativo importante para retomarmos a agenda da infraestrutura no Estado. Há anos, o Porto de Vitória vem perdendo eficiência e isso impacta diretamente na produtividade e na competitividade das nossas indústrias e empresas.”

Para a industrial,  o Espírito Santo perdeu a relevância no cenário de comércio exterior: hoje, somos o 9º estado que mais exporta e o 10º que mais importa, de acordo com dados de 2021 do governo federal. Já estivemos no 5º e no 6º lugar no ranking nacional, respectivamente.

Por isso, a Findes vê a desestatização da Codesa como um primeiro passo para a retomada o dinamismo da infraestrutura portuária. “Mas acreditamos e defendemos que é preciso avançar em outros projetos logísticos, como dos portos da Imetame, Central, Petrocity; da ferrovia EF-118 e a consolidação do Corredor Centro-Leste; além de avançar na concessão da BR 262 e no programa BR do Mar. Investir em infraestrutura é investir no desenvolvimento e no futuro do nosso Estado.”, completou Cris.

Para o representante das empresas de exportação e exportação, a concessão vai reduzir o custo e o prazo para as operações de comércio exterior.

“Queremos um ambiente favorável e competitivo e defendemos uma área portuária com excelência de serviços e alta produtividade. Com a concretização da desestatização da Codesa, temos certeza que virão muitos benefícios, a exemplo das melhorias nos processos, prazos e custos para as operações das empresas de comércio exterior. Estamos dando um grande passo no desenvolvimento do Espírito Santo”, afirmou Sidemar Acosta, presidente do Sindiex.

Empresas contábeis recebem selo de qualidade

O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Espírito Santo (Sescon/ES) vai certificar as organizações contábeis que seguem as diretrizes do Programa de Qualidade Contábil (PQC) hoje, quinta-feira, na Mata da Praia.

Segundo a coordenadora do programa, Tamara Daiello, o certificado funciona como um selo de qualidade e aponta quais empresas passaram por todo o processo de orientação, preparação e consultoria do PQC. “O principal objetivo do PQC é realizar melhorias na gestão, pois parte de um modelo de excelência de gestão. É muito importante que as empresas de contabilidade acompanhem as constantes mudanças de mercado implementando processos e um modelo de gestão de qualidade”, explica.

Neste ano, dezessete empresas serão certificadas no segundo ciclo e as  inscrições para o próximo ciclo do PQC 2022/2023 vão estar abertas a partir do dia 15 de julho e podem ser feitas pelo site do Sescon.

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Empresário capixaba se forma em Harvard

Fernando Cinelli, presidente da Apex Partners, formou ontem no OPM (Owner/President Management Program) da Universidade de Harvard, em Boston.

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O curso ‘OPM’ é exclusivo para donos e presidentes de empresas. Na sala, CEOs de companhias globais em sua maioria.

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Diversos empresários brasileiros ja passaram pelo OPM, como por exemplo o publicitário Nizan Guanaes.

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