Abr 2022
8
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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8
Ricardo Frizera
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porRicardo Frizera

39% das empresas aumentaram benefícios financeiros desde o início da pandemia

A inflação é a palavra que mais tem assustado os brasileiros no último ano. Essa palavra, que significa o aumento generalizado de preços, é o fenômeno da economia que deixa tudo mais caro, ou seja, seu dinheiro vale menos.

O índice oficial de inflação, o IPCA, fechou o ano passado em mais de 10%, o maior em seis anos. Ou seja, seus 100 reais passaram a ter o poder de compra de 90 reais.

Quando olhamos para a perda no poder de compra, segundo o Índice de Preços ao Consumidor, os brasileiros perderam 21% da capacidade de adquirir bens e serviços com o mesmo dinheiro nos últimos três anos.

Para o empresário Djalma Malta, fundador da Benki, clube de benefícios corporativos, muitas empresas cujos trabalhadores são afetados pela perda do poder de compra, assumiram a responsabilidade de cuidar da qualidade de vida dos funcionários e encontrar saídas para aumentar sua capacidade de consumo. “Uma das principais formas de trazer mais conforto às famílias desses colaboradores é através de benefícios corporativos”, salienta Djalma.

Esses benefícios– que vão além de vale-alimentação e podem incluir até clubes de desconto– estão sendo cada vez mais requisitados pelos colaboradores. Segundo uma pesquisa da Gartner, no Brasil, 38% das empresas passaram a oferecer pelo menos um novo benefício de bem-estar financeiro devido à pandemia e 39% das empresas aumentaram os programas de bem-estar financeiro desde o início da pandemia. Como resultado, 23% dos usuários desses benefícios relatam melhora na saúde mental e 17% notam melhora na saúde física.

O benefício corporativo da Benki permitiu à executiva Mariana Barbieri completar sua graduação. O clube de descontos proporcionou um desconto na mensalidade do seu curso de engenharia civil na Faesa. “O desconto aliviou o orçamento mensal e me permitiu direcionar mais dinheiro para gastos essenciais como alimentação e transporte. Completar essa graduação foi essencial e hoje me garante um emprego qualificado”, afirma Mariana.

 

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