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No comando da Sollo – uma empresa que era originalmente de telemarketing e se adaptou às inovações do mercado e passou a atuar como um contact center -, está Amós Souza, empresário carioca radicado no ES há 22 anos, que deixou o funcionalismo público para poder empreender. A empresa fundada por ele em 1999, fatura hoje mais de R$ 120 milhões por ano, se define como uma das líderes do setor em que está inserida, tendo mais de 2.500 funcionários.
Amós Souza foi nosso segundo entrevistado da nova temporada do Programa Mundo Business, que vai ao ar todos os domingos na TV Vitória Record. Confira os destaques a seguir.
Mundo Business: Quero saber do início da sua trajetória, como você começou a trabalhar?
Amós Souza: Comecei com 17 anos, fui menor aprendiz em um banco francês do centro do Rio der Janeiro, sendo aprendiz de arquivista, onde fiquei por 2 anos. Em seguida, fiz um concurso público da Furnas Centrais Elétricas e passei, daí fui trabalhar numa usina de geração de eletricidade em Santa Cruz, no RJ.
Mundo Business: Como se deu sua saída do Rio de Janeiro e vinda pro Espírito Santo?
Amós Souza: Eu trabalhei de 1986 a 1989, numa empresa de engenharia, a Natron que fez uma parte da duplicação da segunda fábrica da Aracruz Celulose. Quando foi em 89, o projeto já estava terminado e a Aracruz me convidou para acompanhar a partida da fábrica. Inicialmente era para ser por 3 meses e acabei ficando. Nessa ocasião já montei uma empresa de engenharia para fornecer minha mão de obra e comecei a pegar serviços na Aracruz e a empresa de engenharia foi crescendo.
Mundo Business: Como começa a história da sua empresa, a Sollo, que hoje é uma gigante nível Brasil?
Amós Souza: Desenvolvi diversas atividades dentro da minha empresa de engenharia, prestando serviço para Vale, Garoto e bancos e por fim fomos contratados pela Promon Engenharia, no início da telefonia celular para fazer a montagem das ERBs (Estações Rádio-Base). Daí teve um momento de menos serviço e comecei a complementar isso oferecendo um serviço de telemarketing, logo no momento em que a privatização da Eletrobras tomava forma e a telefonia celular ficava mais acessível. Então, percebi que esse negócio era mais estável que a engenharia e continuei.
Mundo Business: E como você transformou essa empresa de telemarketing lá dos anos 90 nessa forma mais moderna e digital de atendimento ao cliente que é o contact center?
Amós Souza: O segmento de telefonia e atendimento sofre mutações constantes, que você tem que estar sempre procurando se atualizar. Na Sollo, entendemos nosso papel de ouvidor, de ouvir o nosso cliente. Desta forma, quando alguém liga, a gente já tenta enquadrar lá no fronte as demandas dele e mensalmente realizamos um relatório com insights para as empresas contratantes. Então eu deixei de ser o cara do atendimento, para ser um consultor, ajudando a identificar problemas correntes através da análise das demandas dos clientes.
Mundo Business: O que você considera como características, princípios, valores que te fizeram chegar até onde você chegou?
Amós Souza: São muito simples, meus princípios são cristãos. Acredito numa força divina, que impulsiona a gente, no qual somos feitos à imagem e semelhança dele, então essa força divina me habita. E acho que no trabalho é onde eu de fato, manifesto o divino, pois é a minha oportunidade de criar, de transformar, desenvolver. Fazer ao outro aquilo que você queira a si próprio.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória